Serviços de streaming devem entrar em declínio nos próximos cinco anos, diz estudo

Pesquisa de mercado mostra que serviços por assinatura vão ter que se reinventar para conquistas clientes

Um novo estudo divulgado na última segunda-feira (19) prevê que os serviços de streaming devem passar por um tipo de desaceleração nos próximos cinco anos.

A pesquisa foi encomendada pelo Instituto americano PwC, e tem o nome de Global Entertainment & Media Outlook. Nela consta que o mercado de streaming baseado em internet como Netflix, HBO Max, e Disney+ cresceu 19,9% em 2021, quando comparado com 2020.

O primeiro ano da pandemia, foi inclusive lembrado como o melhor ano em que os serviços tiveram um surto de crescimento de 35,6% de adesão, mas como nem tudo são flores, com tantas opções no mercado, entende-se que haverá uma queda de em média 6,8% nos próximos cinco anos, baseado sobretudo no comportamento dos consumidores, que estão se tornando cada vez mais exigentes com as assinaturas, no diz respeito a valores, inflação, e gastos pessoais.

A pesquisa que analisou apenas o mercado nos Estados Unidos (e que pode ser um reflexo par ao resto do mundo) e concluiu, o que o público já fazia ideia: Existem serviços demais, que as pessoas pagam para não assistir.

“O dinheiro vai começar a se movimentar de certa forma. Há muitas horas em um dia, mas também um número alto de assinaturas”, disse o autor CJ Bangah.

Segundo ele, as empresas vão precisar intensificar seus investimentos para entregar ao consumidor algo de maior valor em termos de conteúdo se quiserem permanecer no jogo.

Só em 2022, espera-se que a Netflix gaste 17 bilhões de dólares em produções, e o Disney+, cerca de 33 bilhões de dólares. Embora não tenha fincado um valor, a HBO Max, segundo a pesquisa já começou a entregar o que o consumidor do futuro busca.

Para não morrerem, os serviços devem tentar conquistar os assinantes através de fusões e parceiras, ou então de acordo com a pesquisa, adotar um modelo já praticado pela Amazon, que une na assinatura Prime, Streamings de vídeo, música jogos, livros, e desconto em seu site de compras, além de individualizar o consumo conforme a experiência do usuário.

O relatório diz que os Estados Unidos são o maior mercado consumidor de serviços de streaming movimentando em 2021, cerca de 29 bilhões de dólares, ficando à frente do segundo maior mercado, a China, e que esse número até 2026 deve chegar a 40 bilhões de dólares por ano.

Espera-se ainda, que os streamings acabem diminuindo seu poder à medida que os estúdios de cinema passam a ampliar seus lançamentos nas telonas novamente.

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