Fragilidade da polícia carcerária é o foco da 2ª temporada de Irmandade

Esta nova temporada terá um foco maior em críticas sociais

Nesta quarta-feira (11), foi lançada na Netflix a segunda temporada de Irmandade, série estrelada por Seu Jorge e Naruna Costa, sobre facções criminosas.

Na trama a advogada Cristina tem a arriscada tarefa de se infiltrar na gangue de seu irmão para ser um informante da policia. Ela acaba tendo seus limites testados em meio a um rede de violência.

A série é criação de Pedro Morelli, que também supervisiona a direção, enquanto o roteiro é de Felipe Sant’Angelo. O elenco também inclui Pedro Wagner, Wesley Guimarães, Lee Taylor, Danilo Grangheia e Hermila Guedes.

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Comentários do diretor

A segunda temporada de Irmandade terá seu foco na polícia e crítica social. Em uma entrevista para o Metrópoles, Pedro Morelli comento mais do que esperar desta nova temporada.

“Infelizmente, esse tipo de situação é comum nas prisões brasileiras. Fico feliz de uma plataforma gigante seja a parceira para levantar essas questões e provocar discussões sobre o tema”.

A primeira temporada de Irmandade foi lançada em 2019, e criador da série disse que a demora para chegada da nova temporada foi por culta da pandemia.

“A pandemia foi responsável por esse intervalo maior entre as temporadas. Esperamos que isso tenha gerado uma curiosidade extra no público, e que todos estejam com ainda mais vontade de reencontrar nossos personagens”.

Conteúdo para debate

Naruna Costa em Irmandade (Reprodução)
Naruna Costa em Irmandade (Reprodução)

Naruna Costa, que interpreta Cristina, contou mais detalhes sobre a segunda temporada de Irmandade, e prometeu que o conteúdo será importante “para incrementar o debate do Brasil de hoje”. E acrescentou:

“Acredito que a segunda temporada aprofunda as questões acerca da política carcerária no Brasil. Verticaliza a fragilidade do sistema, especialmente quando avança o tema da violência para o da corrupção e do abuso de poder”.

“A série é extremamente popular. Toca em assuntos que são feridas abertas da nossa história. A população certamente se identifica, se reconhece. Ainda mais agora, quando as fragilidades estão ainda mais expostas”.

A atriz disse que seu papel nesta nova temporada será mais visceral: “Cristina quebra o paradigma e passa a defender outra ‘causa’ na segunda temporada. Cria um ponto de vista, muito particular, a respeito de tudo que vivenciou e passa a defendê-lo com unhas e dentes. Está mais intensa e mais forte”.

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