Secrets of Playboy | Documentário revela detalhes perturbadores sobre revista

Secrets of Playboy analisa o império de Hugh Hefner  e os bastidores da vida do bon-vivant. A série documental é dividida em 10 partes e detalha o que estava por trás da liberdade propagada pelo fundador da Playboy por meio da revista.

A série ouve muitas das pessoas que tiveram algum tipo de envolvimento com a Playboy. Algumas das modelos conhecidas como “coelhinhas” também abrem o jogo sobre o ambiente tóxico por trás da publicação e da vida glamurosa de Hefner.

As afirmações chocantes que ex-funcionários, as coelhinhas do Clube Playboy e até Holly Madison,  uma das ex mulheres de Hefner, compartilharam sobre a empresa e seu fundador vão no caminho oposto ao que o empresário vendia para a mídia.

“Muito do que a Playboy é, realmente, é uma Disneylândia para adultos – uma projeção daqueles sonhos e fantasias adolescentes que eu tive enquanto crescia, que nunca perdi”, disse o executivo, que morreu aos 91 anos em 2017.

Holly Madison em Secrets of Playboy (Reprodução)

Porém, um comunicado no final de cada episódio de Secrets of Playboy explica:

“Esta série contém alegações de irregularidades ao longo de décadas por parte de Hugh Hefner e outros associados a ele. A grande maioria das alegações não foi objeto de investigações ou acusações criminais e não constitui prova de culpa”.

Entre outras alegações, no último episódio Sondra Theodore, ex-namorada de Hefner, contou que ele fingia não estar envolvido com o uso de drogas pesadas na mansão. De acordo com ela, todos os homens sabiam que poderiam fazer o que quisessem com as meninas depois de dar quaalude, um sonífero, a elas.

PJ Masten, que trabalhou em seis Clubes Playboy contou que uma das coelhinhas, que morreu de overdose de quaalude, fornecia drogas para as festas de Hefner, assim como a sua secretária social Bobbie Arnstein. De acordo com Lisa Loving Barrett, assistente executiva de Hefner, os sedativos eram um ‘mal necessário’ para propagar o estilo de vida de Hefner e da Playboy.

Joan B. Gottschall, advogada de defesa de Arnstein lembrou das táticas que oficiais usavam:

“Lembro-me de estar em uma grande sala cheia de homens, e Bobbie e eu estávamos lá. E o governo disse a ela que eles tinham informações de que havia um contrato sobre sua vida e que ela precisava ser ‘muito cuidadosa com amigos e inimigos’. Então, acho que para nenhum de nós havia qualquer dúvida sobre como deveríamos interpretar essa mensagem estranha”.

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