Raya e o Último Dragão, a nova animação da Disney, segue atraindo um grande público às salas de cinema, mesmo em meio à pandemia. Essa semana, o longa superou US$ 100 milhões arrecadados em bilheterias mundiais.
Aqui no Brasil, o filme passou mais um fim de semana em 1º lugar nas bilheterias.
Vale lembrar, que duas das maiores redes de cinemas do país, Cinepólis e Cinemark, decidiram não exibir a animação devido aos termos de negociação, tendo em vista justamente o lançamento simultâneo no streaming Disney+.
Raya e o Último Dragão é o segundo filme da Disney à superar os US$ 100 milhões durante a pandemia. O primeiro à alcançar a marca foi a animação Soul.
De acordo com um relatório do Screen Rant, Raya apresentou um desempenho inferior comparado ao live-action de Mulan no Disney+. Vale lembrar que o longa da icônica guerreira chinesa foi o primeiro filme à experimentar o recurso Premier Access no serviço de streaming, em setembro do ano passado.
Segundo o Business Insider, empresa de análise de dados, o longa animado recebeu 20% menos compras no Disney + nos EUA durante o seu fim de semana de estreia do que Mulan, durante o mesmo período.
Ou seja, houve um declínio de 30% nas compras comparando uma produção à outra. A Disney não confirmou oficialmente esses números.
A partir de 23 de abril, o filme chega ao catálogo brasileiro sem custo adicional.
Sucesso de crítica
Raya e o Último Dragão vêm sendo bastante elogiada pela crítica, por conta de sua história nostálgica, visuais e pelas mensagens entregues ao público. O longa segue no Rotten Tomatoes com 94% de aprovação, baseada em 271 críticas.
Criada pelos roteiristas Qui Nguyen e Adele Lim (Podres de Ricos) e dirigido por Don Hall (Operação Big Hero) e Carlos López Estrada, o longa é a 59º animação da Disney e a primeira fantasia inspirada nas culturas asiáticas.
Na história, durante muito tempo, o mundo de fantasia de Kumandra – uma versão reimaginada da Terra – humanos e dragões viviam juntos em harmonia.
Mas quando uma força maligna ameaçou a terra, os dragões se sacrificaram para salvar a humanidade. Agora, 500 anos depois, o mesmo mal voltou e cabe a uma guerreira solitária, Raya, rastrear o lendário último dragão vivo para tentar restaurar a terra despedaçada e seu povo dividido.
No entanto, ao longo de sua jornada, a jovem aprenderá que será necessário mais do que apenas um dragão para salvar o mundo – também será necessário confiança e muito trabalho em equipe.
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Formado em Criação e Produção Audiovisual. Frequentador assíduo das salas de cinemas e também colecionador há anos de filmes em DVD e Bluray. Atuei como produtor e editor do SBT e na redação de blogs e sites em geral. Atualmente, atuo como redator do ePipoca.