As crianças não estarão a salvo em Piper, novo filme de terror que irá recontar de maneira assustadora a famosa história do Flautista de Hamelin.
Com roteiro baseado em uma história de Duncan Kennedy, o filme foi divulgado como uma versão contemporânea e sombria do antigo personagem do folclore alemão, dirigido e escrito por Anthony Waller (Um Lobisomem Americano em Paris).
De acordo com o The Hollywood Reporter, o filme será oferecido para distribuição global em breve e, com a aquisição por algum estúdio, o lançamento deve receber uma data concreta.
Elizabeth Hurley (Austin Powers) e Mia Jenkins (Hanna) serão as protagonistas da produção, que será ambientada na Alemanha.
A história segue a trajetória de Liz (Hurley) e sua filha Amy (Jenkins), que se mudam para uma pacata cidadezinha alemã e começam a ter sérios problemas depois que descobre-se que a mãe guarda um terrível segredo sobre seu passado.
Amy está sob risco de ser capturada pelo Flautista, e seu envolvimento romântico com um mágico de rua pode ser a sua única salvação.
Veja a primeira imagem divulgada do filme a seguir:
Sobre a lenda do Flautista de Hamelin
Originalmente chamada Der Rattenfänger von Hamelin, a história é uma antiga lenda da cidadezinha de Hamelin, na Alemanha.
Apesar de não ter origem exata, existem registros que datam da Idade Média referenciando o personagem.
A lenda conta a história de um flautista que foi contratado para livrar uma aldeia de ratos atraindo-os para longe com sua flauta, que supostamente tinha poderes mágicos.
Depois de ser bem-sucedido em sua parte do acordo, os moradores do lugar se recusaram a pagá-lo por seus serviços. Enfurecido, o flautista promete vingança.
Em um dia em que todos os adultos da cidadezinha estavam na igreja, o flautista retornou e tocou sua flauta novamente, atraindo todas as crianças como fez com os ratos. Todas elas seguiram o homem até uma caverna, e nunca mais foram vistas.

Algumas versões da história contam que uma criança surda não foi afetada e ficou para trás, sendo a responsável por contar o acontecido aos adultos, quando voltaram para casa. Outras tornam o flautista ainda mais cruel e contam que ele guiou os pequenos até o rio Weser, onde todas se afogaram.
Hoje em dia, a história é analisada como uma tentativa da população cristã da época de demonizar os pagãos em uma época em que estavam de conflito entre os grupos, e seus rituais e costumes eram reconhecidos como “mágica”.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.