Pete Davidson desabafa sobre diagnóstico de Transtorno de Personalidade Borderline

Uma entrevista especial promovida pela Variety colocou Pete Davidson e Glenn Close para conversar.

Na conversa, o ator e comediante de 27 anos falou sobre como se sentiu ao receber em 2017 o diagnóstico de Transtorno de Personalidade Borderline.

“Eu estava sempre tão confuso o tempo todo, e apenas pensava que algo estava errado e não sabia como lidar com isso. Quando alguém finalmente lhe diz, o peso do mundo parece tirado dos seus ombros. Você se sente muito melhor”.

Foram anos de luta para encontrar o médico certo.

“Um dos meus psiquiatras [me diagnosticou]. Ele sempre dizia antes desse grande colapso: ‘Você provavelmente é bipolar ou limítrofe, só vamos ter que descobrir'”.

Relatos anteriores

Em 2017, em uma entrevista para a WTF, Davidson contou que em 2016, antes do diagnóstico, foi internado em uma clinica de reabilitação achando que seus distúrbios mentais eram causados por conta do uso de maconha.

“Comecei a ter esses colapsos mentais em que, tipo, surto e não me lembro do que aconteceu depois. Raiva cega. Eles me disseram lá, eles disseram ‘Você pode ser bipolar’, e eu disse ‘OK’. Então eles ficam tipo ‘Vamos experimentar esses remédios’. E então eu saí [da reabilitação] e comecei a fumar maconha novamente – e estou tomando remédios”.

Após sair da clínica, o comediante confessou que decidiu parar de usar a droga completamente. Meses depois descobriu que tinha TPB.

Entre os sintomas que Pete Davidson descreveu eram “deprimido o tempo todo”. Ele ainda disse que foi melhorando lentamente:

“Está funcionando, lenta mas seguramente. Tenho tido muitos problemas. Este ano inteiro foi uma porra de pesadelo. Este tem sido o pior ano da minha vida, receber o diagnóstico disso e tentar descobrir como aprender e viver com isso”.

Em 2020, ele confessou para Charlamagne Tha God

“Acordo deprimido, mas agora conheço meus passos. Tenho que sair e tomar sol um pouco, ou dar um passeio. É tudo sobre se programar para enganar seu cérebro”.

Davidson perdeu seu pai, que era bombeiro, nos ataques de 11 de setembro de 2001. Ele disse que o pai definitivamente ajudou para sua saúde mental.

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