Em 2014, o autor Willian Gibson publicou o romance The Peripheral, que conta a história de dois futuros ligados por um passado compartilhado e uma misteriosa tecnologia de transferência de dados.
Na trama, a personagem Flynne Fisher vive em um futuro próximo com muitos conflitos políticos domésticos e alguns equipamentos de realidade virtual de alta tecnologia.
Mas, noventa anos antes de Flynne, o mundo foi devastado por uma série de eventos apocalípticos que ficaram conhecidos como Jackpot.
Algumas das pessoas em 2099 têm a capacidade de abrir janelas para um passado alternativo chamado stubs. Quando o fazem, a vida cotidiana de pessoas como Flynne é revirada.
Agora que o livro foi adaptado para a série Periféricos, da Prime Video, o autor do romance comentou no Twitter que o programa deveria ser visto como um “esboço” do livro que ele escreveu há quase uma década.
Conheça as diferenças principais entre a série e o livro.
A Tecnologia
A história se passa em dois futuros diferentes, e cada um vem com seu próprio conjunto de tecnologias que são mais avançadas que as nossas.
A quantidade de novos termos e tecnologias pode confundir até mesmo quem já é acostumado a ver ficção científica.
Porém, comparado ao livro, a série é mais fácil de acompanhar.
O showrunner Scott B. Smith disse à Time que, ao escrever o programa, ele “permitiu um certo grau de confusão e confiou que outras pessoas envolvidas na elaborada produção falariam se algo fosse incompreensível”.
A série se modifica do livro ao explicar mistérios, como implantes hápticos ou torres de filtragem de ar, logo nos primeiros episódios evitando confusões.
O estado do mundo de Flynne
Os futuros duplos em jogo em Periféricos exigem que o programa gaste bastante tempo construindo o mundo, mas ainda deixa de fora alguns detalhes que desempenham papéis centrais no romance de William Gibson.
Na série, a impressão que fica é que o mundo de Flyne é próximo do real. Embora tenha vários avanços tecnológicos sofisticados e uma proliferação de jogos de realidade virtual.
O livro, por outro lado, apresenta o mundo de Flynne através de uma lente um pouco mais distópica. Isso ajuda a deixar claro o quão perto sua linha do tempo está de seu próprio Jackpot.
Carreira de guerra de Burton
Burton é o irmão da protagonista e tem um grande papel tanto no romance quanto na série.
Depois que as primeiras idas de Flynne ao futuro deixaram a família na mira de ataques, Burton e seus amigos se tornaram a primeira linha de defesa contra os capangas armados enviados para matar os Fisher.
Felizmente, as habilidades de combate do grupo foram aprimoradas por implantes hápticos que todos receberam quando serviram juntos em uma guerra.
A série usa a época em que Burton participou da guerra para destacar a política perigosa no mundo de Flynne e mostrar como sua linha do tempo está avançando em direção ao Jackpot.

O papel de Wilf nas coisas
Como Burton Fisher, Wilf Netherton é um personagem central em ambas as versões. Porém, quase todos os aspectos de seu personagem do livro de William Gibson foram alterados na série.
Wilf é o consertador contratado por Lev Zubov e se envolve com Flynne porque Lev quer ter acesso às informações que Aelita West contratou Flynne para roubar.
Eventualmente, Wilf revela a Flynne que também quer ajudá-la a encontrar Aelita porque os dois são irmãos.
Ao longo da série, Wilf e Flynne aparentemente se apaixonam, e Wilf continuamente se encontra dividido entre seus sentimentos por Flynne e o trabalho que Lev está pagando para ele fazer.
Periféricos está disponível no Prime Video.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.