Um dos títulos mais conhecidos do cinema completa 50 anos de seu lançamento em 2022. O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola, que foi lançado em 1972, marcou uma grande geração de cineastas e carrega algumas polêmicas vindas dos bastidores.
A história, que ficou marcada pela figura de Marlon Brando como Don Vito Corleone, proporcionou a ele o Oscar de Melhor Ator no ano seguinte, além de eternizar o personagem como um dos mais populares da história do cinema.
A trama, narra a vida da família Corleone, em um cenário pós-guerra nos Estados Unidos.
Durante o casamento de sua filha, Don reúne todos os seus filhos novamente, inclusive Michael (Al Pacino), que estava em combate, e é o mais improvável na linha de sucessão da família.
Porém, uma série de fatores influenciam a sua decisão, e ele precisa assumir a liderança, contrariando o desejo de seu pai.
Para conseguir finalizar o longa, o diretor precisou defender suas escolhas até o fim, já que ele passou por momentos turbulentos de grande pressão, tanto em relação ao elenco que havia escolhido, como sobre as sequências que tinha pensado em cima do roteiro.
O diretor disse que o filme foi entregue a ele por ser novato
Coppola revelou que outros diretores renomados já haviam se recusado a fazer o filme, e que ele havia ganhado a fama de ser um roteiro ‘’amaldiçoado’’ em Hollywood.
Foi então que o amigo de Steven Spielberg e George Lucas, recém formado da faculdade de cinema, recebeu a tarefa de dar prosseguimento no projeto, que seria um marco em sua carreira.
“Fui contratado por que eu era um moleque. Vários diretores importantes recusaram. Elia Kazan recusou, Costa-Gravas também. A ideia [dos produtores] era vamos pegar alguém jovem, e assim poderiam manipulá-lo. Eu também era ítalo-americano, e isso era uma coisa boa para o estúdio por que ele poderia simplesmente justificar a escolha por aí. E além de tudo eu era alguém que eles poderiam conseguir bem baratinho”, confessou.
Lucro
E apesar da produção ser a 25ª maior bilheteria dos Estados Unidos, com aproximadamente US$ 680 milhões, ele acordou em receber apenas 6% do lucro nas arrecadações, e lamenta até hoje a ingenuidade de ter aceitado a proposta.
Ele ainda precisou lidar com acusações de estar gastando mais do que o orçamento proposto, de não estar cumprindo os prazos de gravações e de favorecer amigos e familiares no projeto.
O filme rendeu uma trilogia que pode ser conferida na HBO Max.
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Sou a Raio de Luar, mineira, jornalista, especializada em marketing e fotógrafa.
Apaixonada pela escrita, por livros, filmes, séries e por tudo que a arte pode nos proporcionar.
