Pureza: Filme protagonizado por Dira Paes estreia hoje em festival; conheça história

Narrativa tem como principal tema o trabalho escravo

Filme protagonizado por Dira Paes, Pureza terá pré-estreia exclusiva no congresso Pensar Brasil – Diálogo sobre Trabalho, Desenvolvimento e Futuro. O evento acontece nesta quinta-feira (12), às 19h, no Museu do Amanhã, na capital carioca.

Para quem não for presencialmente, terá a possibilidade de assistir a exibição do filme ao vivo pelo site oficial do evento.

"Pureza"
“Pureza” Foto (Divulgação)

“O Pensar Brasil – Diálogo sobre trabalho, desenvolvimento e futuro tem como objetivo discutir sobre as relações de trabalho, crescimento econômico e o desenvolvimento do país. O debate visa estimular a pensar as relações atuais são adequadas às necessidades da sociedade e da economia, adaptadas às demandas criadas por novas tecnologias, pela mudança do perfil da população e pela necessidade de mobilidade e flexibilidade”, diz a nota oficial do evento.

O filme e o congresso tem as mesmas vertentes sociais. Pureza fala sobre trabalho escravo, baseado em fatos reais focada na vida de Pureza Lopes Loyola.  A narrativa conta a história de uma mãe, em busca de seu filho desaparecido na Amazônia.

Durante a busca, ela acaba entrando em um sistema de aliciamento e cárcere de trabalhadores rurais, e acaba visualizando o tratamento sofrido pelo trabalhadores rurais que serão escravizados.

O filme também pontua o desmatamento florestais ilegal. E claro que a gravação do filme aconteceu na Amazônia, coração do mundo. Além de Dira Paes, os atores Flávio Bauraqui, Matheus Abreu, Mariana Nunes, Claudio Barros e Sergio Sartório fazem parte do filme.

“O tema Trabalho escravo contemporâneo e trabalho escravo no Brasil infelizmente é atemporal e ele se confunde com a história do país. E isso também faz parte da nossa história, precisamos olhar para isso, porque é um fato, é real. Precisamos olhar para a nossa história com coragem, sem ocultá-la. Eu acho que a missão de jogar luz sobre o trabalho escravo contemporâneo e sobre uma tradição escravagista secular que remonta a colônia até os dias de hoje tem uma grande sinergia entre o Pureza e o Servidão, porque um complementa o outro. O Servidão mostra e fundamenta o porquê do cenário do Pureza ocorreu”, disse o diretor do longa, Renato Barbieri, em entrevista à jornalista Alcilene Cavalcante.

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