Atriz de Bridgerton se revolta com perguntas sobre seu peso

Nicola Coughlan, atriz irlandesa que interpretou Penelope na série Bridgerton rebateu comentários maldosos que recebeu em relação a seu peso. Nas redes sociais ela se revoltou contra as perguntas que recebe constantemente em relação ao assunto.

Tudo começou quando a podcaster Amanda Richards resolveu comentar o look da atriz de 34 anos no Globo de Ouro, premiação que aconteceu no último domingo (28).

“A menina gorda de Bridgerton está usando um casaquinho preto, porque não importa se você é quente e estilosa, se você é uma menina gorda sempre haverá um casaquinho preto para você”, disse a apresentadora.

Mas a atriz não gostou nada disso, e não ficou quieta. “Achei que o casaquinho estava ótimo, a Molly Goddard fez um desfile com ele e uns vestidos e daí a ideia, e eu tenho nome”, disse Nicola citando a estilista que desenvolveu a peça.

Depois de responder, ela começou a falar o quão incômoda são as perguntas sobre o peso, quando geralmente o artista está dando uma entrevista para falar exclusivamente sobre seu trabalho.

“Aliás, podemos por favor parar de perguntar os pesos das mulheres em entrevistas, especialmente quando é completamente irrelevante. Tenho visto muitas entrevistas de 10 anos atrás que hoje as pessoas dizem ‘perguntas completamente inapropriadas’, infelizmente ainda acontece”, disse ela.

“Sempre que me perguntam sobre o meu corpo em uma entrevista fico profundamente desconfortável e muito triste, isso impede que eu fale sobre o meu trabalho, algo que amo. É tão reducionista para as mulheres quando essas perguntas surgem, especialmente em meio a tantos avanços em relação a diversidade”.

“E digo isso da melhor forma possível. Não sou uma ativista corporal, sou uma atriz que pode perder ou ganhar peso se for uma imposição profissional. O meu corpo é a minha ferramenta para contar histórias, não é o que me define”.

Outros assuntos

Ela disse ainda que poderia falar sobre diversas coisas das quais ama falar, até mesmo o fato de ser irlandesa, mas não algo que ela não vê sentido.

“Então é isso aí, é 2021 e seria bom não precisarmos dessa conversa outra vez. Eu ia amar nunca mais ser perguntada sobre isso outra vez e há muitas coisas sobre as quais amo falar. Sou irlandesa então posso falar até o fim do dia”.

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