Michelle Pfeiffer recusou papel em O Silêncio dos Inocentes

A carreira de Michelle Pfeiffer atingiu um grande avanço em 1988, quando ela estrelou Ligações Perigosas e De Caso com a Máfia.

O primeiro título lhe rendeu uma indicação ao Oscar, o primeiro de sua carreira, enquanto o último impressionou gente como Martin Scorsese e a ajudaria a conseguir outros papéis que definem sua carreira.

Com tanto destaque, Pfeiffer foi chamada para estrelar O Silêncio dos Inocentes. Mas ela relatou ao The New Yorker que recusou o papel por conta do filme ser muito maligno a ponto de deixá-la desconfortável.

“Com O Silêncio dos Inocentes, eu estava trepidante. Havia muita maldade naquele filme. O que mais lamento é perder a oportunidade de fazer outro filme com Jonathan [Demme]. Foi aquele mal que venceu no final, que no final daquele filme o mal descartou. Fiquei desconfortável com aquele final. Eu não queria divulgar isso para o mundo”.

Pfeiffer recusou a chance de interpretar Clarice Starling, abrindo a porta para Jodie Foster interpretar a personagem.

O Silêncio dos Inocentes, lançado em 1991, viria a se tornar um rolo compressor da crítica e comercial, arrecadando mais de US$$ 270 milhões em todo o mundo e ganhando o Oscar de Melhor Filme e Melhor Diretor, entre outras categorias.

Arrependimento

O único arrependimento de Pfeiffer é não trabalhar com Demme pela segunda vez.

“É tão triste para mim que ele não está mais entre nós. Em primeiro lugar, ele era a pessoa mais legal, ele era engraçado, e não só muito engraçado, mas era a pessoa mais fácil de fazer rir, então nós apenas ríamos o tempo todo. [De Caso com a Máfia] foi uma sessão de fotos muito exigente, mas por alguma razão eu meio que entrei nela. Eu não sei porque. Eu não tive que trabalhar tanto para isso, eu nem mesmo tive que trabalhar tanto para o sotaque.”

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