O assassino Mark Twitchell, que inspirou a série Dexter, trocou diversas mensagens com o jornalista investigativo Steve Lillibuen. Mark, que está cumprindo pena, usava a garagem como o local para os crimes.
O local escolhido pelo assassino também estava sendo preparado para a gravação de uma curta-metragem. Ele foi condenado a prisão perpétua, mas poderá pedir revisão de pena e liberdade condicional em 2046.
Em programa a emissora CBS, o jornalista contou sobre as conversas que tinha com o assassino e detalhou como os pensamentos dele eram assustadores: “É o que é e eu sou o que sou”, disse Twitchell a Lillibuen em uma de suas cartas.
O site de paquera online Plenty of Fish era usado como iscar para Mark Twitchell conhecer e atrair suas vítimas. Ele criou o perfil fake de uma mulher e as convencia de encontrá-lo. Lillibuen também revelou em entrevista que o assassino era muito atencioso e gostava de se comunicar por cartas.
“Ele me escreveu provavelmente 30 ou 35 cartas diferentes – até cerca de 350 páginas… como um livro inteiro”, contou o jornalista dizendo que a cada pergunta, ele recebia 10 páginas de volta como resposta.
Segundo o jornalista investigativo o assassino está “lúcido” e como ele se expressa nas cartas não há sinal de ser uma pessoa confusa ou que não saiba o que está falando.
“Matei Johnny Altinger em um terrível acidente de autodefesa. Depois de afastar superficialmente minhas sensibilidades humanas, lidei com seus restos mortais de uma maneira desrespeitosa que me traumatizou para sempre”, disse Lillibuen, lendo uma das cartas de Twitchell. John Brian Altinger, a vítima de 38 anos, foi ludibriado pelo assassino e levado a garagem adaptada em um set de gravação.
Mesmo negando as acusações, a polícia já encontrou provas de como ele planejou o assassinato, mas em suas declarações Twitchell diz que o texto detalhando o assassinato se trata de um roteiro.
Jornalista relata detalhes do crime premeditado por Mark Twitchell
“Não há chave. Nenhuma causa raiz… não há valentões escolares ou filmes impressionantemente sangrentos… ou séries de televisão do Showtime para apontar o dedo. É o que é e eu sou o que sou”, escreveu Twitchell em uma das cartas.
“Ele tinha uma sala de matança montada com lonas de plástico. Ele tinha uma mesa montada para suas vítimas”, disse Lillebuen.
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Sou a Raio de Luar, mineira, jornalista, especializada em marketing e fotógrafa.
Apaixonada pela escrita, por livros, filmes, séries e por tudo que a arte pode nos proporcionar.