A inspiração para a criação de uma personagem de O Exorcista veio de um cientista da Nasa. Ronald Edin Hunkeler teria vivido uma história semelhante a da garota de 11 anos exorcizada por dois padres no filme.
De acordo com o New York Post, Hunkeler foi o engenheiro da NASA responsável por desenvolver uma tecnologia para tornar os painéis de ônibus espaciais resistentes ao calor extremo. A invenção ajudou as missões Apollo dos anos 1960 que permitiu os astronautas dos Estados Unidos chegarem à Lua em 1969.
O engenheiro tinha muito medo de que a série de exorcismos que ele sofreu aos 14 anos em Cottage City, Maryland, e St. Louis, Missouri, em 1949 fossem descobertas. Desde então, sua identidade se manteve escondida.
Por muito tempo ele ficou conhecido pelos pseudônimos Roland Doe ou Robbie Mannheim. Quem sabia era a comunidade de jesuítas que tinham uma relação próxima com os padres que fizeram seu exorcismo.
Um jovem companheiro de Hunkeler contou que o engenheiro vivia irritado com seus colegas da NASA, após descobrirem que o filme O Exorcista se inspirou em sua história:
“No Halloween, sempre saíamos de casa porque ele imaginava que alguém iria até sua residência saber onde ele morava e nunca o deixaria ter paz. Ele teve uma vida terrível de preocupação, preocupação, preocupação”.
No entanto, o New York Post explica que um artigo recente no The Skeptical Inquirer: The Magazine for Science and Reason, um jornal bimestral de Nova York que aplica rigor científico para explicar estes eventos extraordinários, revelou o segredo de Hunker.
JD Sword, investigador e apresentador do podcast O Diabo nos Detalhes, disse que confirmou mês passado a identidade de Hunkeler, assim que iniciou a pesquisar O Exorcista para apresentar em seu podcast.
O filme e o romance de 1971 de O Exorcista foi escrito por William Peter Blatty. Enquanto cursava o último ano da Universidade de Georgetown, o escritor ouviu falar sobre a possessão demoníaca de um garoto em torno de 1949.
Um de seus professores e padre do colégio jesuíta, Eugene Gallagher, contou a Blatty a história do garoto que sofreu uma série de exorcismos, por todos acreditarem estar em meio a uma possessão demoníaca.
Em 1949, o Rev. Luther Schulze, reverendo da família, escreveu ao Laboratório de Parapsicologia da Universidade Duke sobre a experiência de Hunkeler:
“As cadeiras se moviam com ele e uma o arremessou. Sua cama tremia sempre que ele estava nela”, entre outros eventos. No mesmo ano em que Hunkeler teria se livrado do demônio, a história dele foi publicada no Washington Post, mas em todos os momentos seu nome foi mantido sob sigilo.
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