Gary Oldman esclareceu seus comentários anteriores sobre sua atuação como Sirius Black na franquia Harry Potter, onde chamou sua própria atuação de “medíocre”.
De acordo com o site Variety, durante uma coletiva de imprensa em Cannes para seu novo filme Parthenope, ele mencionou ele reconheceu o carinho que os fãs têm pelo personagem e pelos filmes, e que apenas foi exagerado em seu comentário.
“O que eu quis dizer com isso é que, como qualquer artista ou qualquer ator ou pintor, você é sempre hipercrítico de seu próprio trabalho. Se você não está, e está satisfeito com o que está fazendo, isso seria a morte para mim. Se eu assistisse a uma apresentação minha e pensasse: ‘Meu Deus, eu sou fantástica nisso’, seria um dia triste.”
Ele continuou: “Havia tanto sigilo que estava envolto em torno dos romances, eles estavam a sete chaves. E se eu soubesse desde o início, se tivesse lido os cinco livros e tivesse visto o arco do personagem, poderia ter abordado de forma diferente“.
“Eu posso ter olhado para ele de forma diferente e pintado em uma cor diferente. Então, quando comecei Harry Potter, tudo o que eu tinha era o livro, O Prisioneiro de Azkaban, e aquela representação daquele homem. Um livro na biblioteca de Sirius Black.
“E foi mais ou menos isso que eu quis dizer com isso. Não sou eu olhando para o filme e dizendo que é um filme terrível ou que sou terrível, eu só gostaria que tivesse sido em circunstâncias diferentes. Foi isso que eu quis dizer, não ser rude com nenhuma das pessoas que gostam desse filme”, finalizou o ator
Em Parthenope, de Paolo Sorrentino, Gary Oldman interpreta o escritor americano John Cheever. O filme é uma carta de amor à Nápoles natal do diretor. Na estreia na noite de terça-feira, Parthenope foi aplaudido de pé por 9,5 minutos. O filme também é estrelado por Celeste Della Porta, Stefania Sandrelli, Silvio Orlando, Luisa Ranieri, Peppe Lanzetta e Isabella Ferrari.
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
