Falcão e o Soldado Invernal estreia no próximo mês na Disney+ e a série lidará com vários temas relacionados ao mundo real.
Na série o público verá Sam Wilson (Anthony Mackie), um homem negro, usando o escudo do Capitão América.
Isso ocorre em um momento delicado na história dos Estados Unidos e também do mundo, onde a luta contra o racismo vem crescendo graças ao movimento Black Lives Matter.
Em uma entrevista para o SFX Magazine, o showrunner Malcolm Spellman falou sobre como a temática da série e o mundo real se relacionam.
“É engraçado, porque se alguém me perguntasse: ‘Em um milhão de anos, você poderia prever o que estava acontecendo?’ Eu fico tipo, ‘Sim, eu sou negro’. Estamos excepcionalmente qualificados para diagnosticar este país e ter uma noção de para onde ele está indo. E Nate é negro e é um de seus executivos mais graduados, então ele era o parceiro perfeito para mim.”
Falcão e o Soldado Invernal também investiga os efeitos colaterais do “blip” na sociedade. Spellman vê paralelos com a pandemia que o mundo enfrenta atualmente.
“Não há como esconder o fato de que quatro bilhões de pessoas no MCU desapareceram por cinco anos e depois voltaram. E nosso programa começa a partir daí e fala diretamente sobre como o mundo se sente em um fluxo e lidando com um problema global. Quando a pandemia atinge, e todo o planeta tem que se unir e lidar com ela, a sinergia é perfeita.”
O shworunner acrescentou:
“A mesma coisa com os problemas de um homem negro enfrentando aquele escudo. As histórias estão aí. Elas estão na nossa cara desde sempre. Não há como evitar, e a Marvel não pede que você evite. O que eles fazem pedir que você faça nunca é sobrecarregar a narrativa. Deixe que a narrativa seja enérgica, divertida e ambiciosa e, dentro disso, seja honesto e verdadeiro.”
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
