Amy Pascal, antiga presidente da Sony Pictures, admite que existem coisas que os estúdios da Marvel fizeram com o Homem-Aranha que são dignas de aplausos.
A relação entre os estúdios sempre foi amistosa, na verdade amistosa suficiente para os direitos da personagem de Peter Parker circularem para lá e para cá entre as empresas.
No livro lançado recentemente, intitulado The Story of Marvel Studios: The Making of the Marvel Cinematic Universe, Amy elogia os cineastas envolvidos. Ela aplaude os colegas que trabalharam nos projetos com o super-herói, destacando duas coisas feitas que os estúdios da Sony nunca fizeram quando eram donos da personagem.
Pascal conta que achou a ideia de dar expressões faciais para Peter através da máscara genial, e que conferia uma humanidade à personagem mesmo com um uniforme que acoberta completamente sua identidade:
“A primeira ideia era que [os olhos da máscara do Homem-Aranha] se movem. Isso é simplesmente tudo. Nós nunca tivemos a oportunidade de conhecer o Peter Parker dentro do uniforme do Homem-Aranha. É como se o Peter Parker desaparecesse e virasse uma personagem de computação gráfica, e aí você nem liga. Saber como a personagem está se sentindo é tudo.”
Amy também confessa que Tony Stark ter criado o novo uniforme dá margem para muito mais criatividade em termos de aparatos e tecnologias, coisas que não eram possíveis em um universo em que o próprio Peter fez a roupa:
“A outra coisa é que o Tony Stark que fez aquela roupa para ele. Nós sempre tivemos que acreditar que o Peter Parker inventou essa roupa sozinho em uma máquina de costura da Singer, e nós meio que só continuamos nessa ideia. Agora nós não precisamos mais fazer isso.”
Uniforme foi criado em parceria com designer experiente com o herói
Também no livro, a designer de figurino Louise Frogley conta um pouco mais sobre o processo de criar o novo uniforme, de forma que a estética fosse a melhor mas que também funcionasse bem com as modernas câmeras dos sets:
“O desenvolvimento foi super, super trabalhoso de tentar arranjar uma ideia da superfície do uniforme dele. Se você não tomasse cuidado, os pequenos pontinhos da roupa iriam refletir [na câmera]. Levou um tempão para conseguir exatamente a altura certa dos pontinho e a exata distância que a câmera tinha que ficar para evitar os reflexos.”
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa estreia nos cinemas de todo o Brasil em 17 de dezembro.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.