Entenda tragédia que marcou estreia de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Há exatamente 9 anos, na noite de 20 de julho de 2012, Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge estreava nos cinemas prometendo ser mais um grande sucesso do homem morcego.

O que ninguém esperava era que essa noite fosse ficar lembrada como uma tragédia, causada por um homem chamado James Holmes que, na época, tinha 24 anos de idade e abriu fogo dentro de uma sala de cinema matando 12 pessoas e deixando outras 70 feridas.

Além disso, antes de realizar os disparos, Holmes ainda detonou uma bomba de fumaça dentro da sala, o que deixou os presentes confusos e assustados:

“[O público] ouvido um assobio, depois de uma espécie de gás subiu e o atirador abriu fogo,” relatou Dan Oates, o chefe de polícia da cidade de Aurora, no Colorado, onde a tragédia aconteceu.

Batman O Cavaleiro das Trevas Ressurge (Divulgação)
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (Divulgação)

Ele atirou sem fazer a menor distinção de idade ou gênero entre as pessoas que estavam no local para ver o filme, sendo uma criança de seis anos de idade, chamada Veronica Moser-Sullivan, a vítima fatal mais jovem, e um homem de 51 anos, chamado Gordon W. Coden, a vítima mais velha.

James Holmes foi preso no estacionamento atrás do estabelecimento sem fazer nenhuma resistência aos policiais.

Após ser enviado à prisão para aguardar seu julgamento, ele precisou ser transferido a um hospital por tentar tirar a própria vida enquanto estava preso.

Finalmente, em 2015, ele foi julgado e, no dia 24 de agosto do mesmo ano, recebeu a condenação de 12 sentenças consecutivas de prisão perpétua.

James era um estudante de medicina, que estava fazendo especialização em neurociência e, até ali, nunca tinha se envolvido com nenhum tipo de crime, muito menos em assassinato em massa.

Coringa (Joaquin Phoenix) em Coringa (Reprodução / DC)
Coringa (Joaquin Phoenix) em Coringa (Reprodução / DC)

Famílias escrevem cartas para diretor de Coringa antes da estreia

No mês de setembro de 2019, quando estava às vésperas do lançamento de Coringa, o diretor Todd Phillips recebeu uma carta das famílias das vítimas do ataque de 2012, pois estavam preocupados, já que o filme retratava um protagonista que é considerado o rei do crime e é um assassino.

As famílias acreditavam que o impacto do filme poderia ser negativo para fãs que pudessem ser vulneráveis e se deixassem influenciar.

Sem nenhuma intenção de promover boicote ou qualquer coisa do tipo, esses familiares apenas queriam que o estúdio assumisse uma responsabilidade com a sociedade e tomassem cuidado com o tipo de produção que colocavam nos cinemas.

Além disso, pediram que fosse feita uma doação a instituições de caridade que estivessem focadas em ajudar sobreviventes e familiares de vítimas de ataques com armas.

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