A Netflix tem despontado nos últimos anos com ótimas produções originais, sejam filmes ou séries, atraindo grandes talentos da direção, atores, atrizes e showrunners. Contudo, não se pode ganhar sempre.
Determinados projetos, mesmo recheados de nomes de peso e um bom material, acabam por desapontar e ficar abaixo das expectativas.
Foi o que aconteceu com Era uma vez um sonho, baseado no livro Era uma Vez um Sonho: A História de uma Família da Classe Operária e da Crise da Sociedade Americana, escrito por J. D. Vance.
A trama segue Vance (Gabriel Basso e Owen Asztalos) e seus familiares, incluindo sua avó Mamaw (Glenn Close) e mãe Bev (Amy Adams), enquanto navegam por dependência de drogas, tensões e pobreza, antes que Vance conseguisse uma vaga na faculdade de Yale.
O longa tinha todos os elementos para agradar a crítica e se tornar um forte concorrente ao Oscar, porém com a sua estreia chegaram também as reviews negativas.
Além de, segundo muitos, não oferecer um retrato fiel dos moradores do sul americano, o filme teria um tom político que não foi visto com bons olhos.
“Eu sinto que eles estão olhando para temas políticos com os quais eles podem concordar ou não, e que honestamente não são realmente refletivos na história. O que eu vi foi um drama familiar com o qual as pessoas podem se relacionar”, desabafou o diretor Ron Howard para o CBS This Morning.
Ainda há chances
Mesmo sem ter sido um sucesso, Era uma vez um sonho ainda pode render à lendária Glenn a indicação de Atriz Coadjuvante. Ela afirmou em entrevista que se preparou bastante para dar vida na tela à personagem da vida real.
“Não importa o quão forte ela possa ser, você sente que no fundo, ela tem problemas. Mas também tinha uma grande energia e nunca se comprometia”.
O filme está disponível na Netflix.
O que você achou? Siga @siteepipoca no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui.
Museóloga e Marketeira de formação. Assistia filmes ao invés de brincar na rua. Adora ir ao cinema sozinha. Uma vida consumindo cultura pop.