Diretor de remake de O Vingador Tóxico detalha nova versão

Macon Blair confessou que ficou um pouco hesitante de aceitar ser diretor do remake do filme trash O Vingador Tóxico.

O diretor está no comando do filme que será uma reimaginação do clássico trash dos anos 80, que contava a história de um funcionário de limpeza que caía num caixote de lixo tóxico e se tornava um justiceiro improvável.

A nova versão conta com um elenco impressionante com Peter Dinklage no papel-título, Kevin Bacon, Jacob Tremblay, Taylour Paige, Julia Davis e Elijah Wood.

Em um bate-papo com o Bloody Flicks, Macon detalhou como a sua abordagem do filme vai se diferenciar do material original.

De acordo com ele, o diretor ficou um pouco em dúvida no início quando recebeu a proposta, mas depois topou participar quando ouviu que poderia criar um filme que se sustentava sozinho sem depender da versão de 1984:

“Eu fui abordado para fazer uma tentativa da minha versão. De primeira, eu fiquei hesitante mas aí eu fiquei pensando sobre aquilo e acabei sugerindo uma versão da personagem e do mundo para a Legendary. Eles queriam ouvir mais e nós meio que começamos a desenvolver a partir dali. O princípio que nos guiava era de que a história poderia existir em seus próprios termos mas em espírito ela daria a sensação de conexão com o original.”

O Vingador Tóxico (Divulgação)

Não tem como agradar todo mundo, diz diretor

Macon também ressalta que, por mais que ele seja um grande fã do filme da Troma Entertainment, ele tinha absoluta consciência de que fazer um trabalho que não receberia críticas era impossível.

A estratégia do diretor seria tentar mesclar um pouco do que já existe no Vingador Tóxico que já existe e trazer elementos mais atuais do mundo e do universo dos super-heróis:

“Fãs da Troma são apaixonados e dedicados e é impossível fazer um filme que eles sintam que vai honrar o original. Eu não acredito que nós vamos ter a capacidade de agradar a todo mundo, mas a intenção e a esperança é que os fãs irão sentir que nós preservamos um pouco daquela vibe do Kaufman. Mas ao mesmo tempo, nós queremos fazer um filme que irá conectar com os públicos dos dias de hoje que podem não ter ouvido da Troma ou do Toxie.”

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