O atual protagonista da franquia 007, Daniel Craig, admite em entrevista se sentir “física e mentalmente cercado” e que batalha para lidar com toda a nova fama causada por sua encarnação de James Bond, nos filmes do 007.
O ator de 53 anos, antes de se tornar a estrela reconhecida mundialmente dos dias atuais, interpretou diversos papeis menores em filmes como Saint-Ex (1996), Elizabeth (1998) e Lara Croft: Tomb Raider (2001). Nenhum deles, no entanto, poderia ter preparado Daniel para lidar com o sucesso estrondoso que faria no papel do agente secreto mais famoso do mundo inteiro.
Quando foi escalado para tomar a tocha das mãos de seu antecessor na franquia, o ator irlândes Pierce Brosnan, o ator não sabia que iria virar uma celebridade global da noite para o dia ao aparecer nas telas como James Bond em Cassino Royale, em 2005.
O ator revela em depoimento no documentário Being James Bond da Apple TV+ como não estava preparado para tudo que viria acompanhado de aceitar o papel na produção.
“Minha vida pessoal foi afetada por ser famoso daquele jeito de uma forma tão repentina. Eu costumava me trancar dentro de casa e fechar as cortinas. Eu estava completamente pirado, fora de mim. Eu estava física e mentalmente cercado.”
Ele também menciona como foi importante a ajuda do colega de atuação, o ator australiano famoso por seu papel em Wolverine: o Filme, Hugh Jackman:
“Eu não gostava deste nível novo de fama que eu estava encontrando. Foi o Hugh Jackman que me ajudou a aceitar ela e apreciar minha fama.”
Daniel não se achava bom o bastante para o papel de Bond
Neste mesmo depoimento, Daniel também reconhece que no inicio ficou muito relutante em aceitar o papel do espião, porque achava que não saberia o que fazer com ele. Ele também explica que ele achava que até onde ele conseguia enxergar, ele já era mais bem-sucedido do que ele sempre pensou que seria como ator. “Eu não tinha uma personalidade legal.”
Outra fonte de preocupação do ator ao aceitar o papel é como ele achava que não seria capaz de encarnar uma personagem de ação, e não conseguia evitar a comparação com os James Bonds que vieram antes:
“Pierce já tinha feito Remington Steele, Roger Moore tinha feito The Saint – eles tinham feito esses papeis onde pessoas viam eles e diziam, ‘esse é o James Bond’. Eu tinha feito filmes estranhos de arte. Era difícil vender isso.“
Apesar da dúvida inicial, Craig veio a se tornar uma figura que ficará sempre na lembrança dos fãs da franquia, graças a sua performance como Bond nos filmes subsequentes: Quantum of Solace (2008), Skyfall (2012) e Spectre (2015).
007 – Sem Tempo Para Morrer estreia em 30 de setembro no Brasil.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.