Adil El Arbi e Bilall Fallah asseguram que o engavetamento de Batgirl não tem nada a ver com o filme ser ‘ruim’ ou com o talento da equipe envolvida.
A notícia chocou os fãs da DC, quando a Warner Bros. Pictures anunciou que o filme, que já tinha sido completamente gravado e estava em pós-produção, havia sido cancelado e não seria mais lançado.
Os dois diretores conversaram com o canal do YouTube, e explicaram qual foi a justificativa dada pelo estúdio a eles para o cancelamento do filme.
Adil disse que a informação que chegou foi que o filme não iria sair por mudanças executivas internas:
“O pessoal da Warner nos disse que não foi um problema de talento de nossa parte ou da parte da atriz, nem mesmo foi a qualidade do filme. Estávamos no meio do processo de edição. Eles nos disseram que era uma mudança estratégica, na administração. Tinha uma nova gerência, e eles queriam economizar um pouco de dinheiro”, disse.
Ambos ficaram sabendo da notícia junto com os fãs, pois estavam em Marrocos para o casamento de Adil. Bilall confessou que ficou em crise quando descobriu que Batgirl não iria estrear:
“Primeiro, quando eu vi as notícias, eu fiquei chocado, não sabia como reagir. Eu queria sair quebrando coisas, chorar, rir. Eu pensei: ‘Isso não está acontecendo’.”
Apesar do choque inicial, ele disse que o apoio e carinho que receberam em reação ao ocorrido serviu bastante como compensação para se sentirem menos mal. “Ver todo o apoio no Twitter, e mesmo com grandes diretores como Edgar Wright e James Gunn. que nos mandaram mensagens, foi reconfortante”, admitiu.
“Talvez um dia
Os cineastas publicaram uma mensagem aos fãs sobre o assunto quando souberam do cancelamento. Apesar da tristeza pelo cancelamento, eles ainda tinham esperança de que talvez um dia, o filme pudesse ser tirado da gaveta e lançado:
“Estamos tristes e chocados com a notícia. Ainda não podemos acreditar. Como diretores, é fundamental que nosso trabalho seja mostrado ao público e, embora o filme estivesse longe, ele [o público] teria a oportunidade de ver e abraçar o filme final. Talvez um dia, Insha’Allah”
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
