Amber Heard teria manipulado Johnny Depp o tempo todo, diz psicanalista

Especialista explicou as formas que Amber Heard manipulou Johnny Depp dentro e fora dos tribunais

A briga judicial entre Johnny Depp e Amber Heard vem ganhando destaque na mídia há meses, com diversas reviravoltas.

O caso vem sendo analisado não somente por profissionais da justiça, mas também por outros especialistas como os da saúde mental, que analisam os comportamentos tanto de Depp quanto de Heard.

As polêmicas entre os dois atores quebra diversos tabus, principalmente sobre homens também serem vítimas em seus relacionamentos.

Em uma participação no podcast Inteligência Ltda., Ricardo Ventura, psicanalista e cientista comportamental, comentou a respeito de alguns pontos do comportamento de Heard nos julgamentos e como ela manipulou Depp.

Johnny Depp em julgamento nos Estados Unidos
Johnny Depp em julgamento nos Estados Unidos (Reprodução)

Ventura pontuou o fato de que Amber Heard tirava vantagem de ser mulher para manipular Depp, dizendo que ninguém acreditaria que ele é uma vítima dela.

“um padrão narcisista de autocontrole e ele tá de quatro por ela”, pontuou.

Ventura ainda comentou sobre as confusões mentais de Depp feitas por Heard apontado a atriz como “ardilosa”. O psicanalista também apontou o padrão de “amor e ódio, o terror e idolatria” entre vítima e abusador e o quanto é importante para um abusador manter uma conexão profunda com o abusado.

Em seguida, Ventura falou sobre o quanto Johnny Depp foi forte em denunciar Amber Heard, afinal, homens dificilmente querem se mostrar inferiores e compartilhar que estão passando por alguma dificuldade no relacionamento.

“Ele se colocou em uma posição… e tanto é que você vai ver, vai aparecer uma porrada de homens se identificando com uma situação dessa, com mulher narcisista. E não são poucos”.

“O homem é sempre aquele lance do cara que é o mais potente na relação, é o mais forte, é o provedor. Então ele não tem a humildade, ou então de dizer: ‘sou fraco, eu preciso de ajuda, eu preciso de terapia, eu preciso acabar com isso”.

Ventura apontou o fato de Depp não conseguir olhar para Heard durante o julgamento, contudo, ela encara ele direto. O psicanalista explicou:

“Uma pessoa que está sofrendo é justamente aquela que tem medo do seu agressor, ela tem medo de encarar. Ela [Heard] não tem medo de encarar, ela encara, ela busca”.

Durante a explicação foi lembrada de uma cena do julgamento em que Depp estava de costas pois não aguentava perceber que Heard estava olhando para ele.

Amber Heard em julgamento nos Estados Unidos
Amber Heard em julgamento nos Estados Unidos (Reprodução)

Ricardo Ventura então entrou em outra forma de comportamento que os abusadores utilizam para manipular suas vitimas, que é o raport, um termo usado na psicologia que significa criar uma ligação de empatia com outra pessoa.

Uma das formas de criar essa conexão é através do espelhamento, como por exemplo, tentar o mesmo tipo de roupa. Por diversas vezes, Heard apareceu nos julgamentos usando peças de roupas iguais às de Depp. Ventura disse:

“Ele [Depp] começou a usar um óculos com armação dourada, aí ela [Heard] aparece com um óculos com armação dourada. Ele usa um casaco preto e uma gravata, ela usa um casaco preto e uma gravata”.

Ventura pontuou que isso contribuiu ainda mais para a confusão mental de Depp, com Heard causando uma sensação de “eu sou você, você sou eu”, uma forma do abusador mostrar para o “parceiro que ele não consegue viver sem você, vocês são um coisa só. É impossível vocês viverem de formas independentes”.

Ventura lembrou de várias agressões que Depp sofreu de Heard e mesmo assim manteve a relação com ela por se achar o culpado de tais situações.

Ventura não descartou que Depp enfrentará diversos outros problemas psicológicos no futuro, mas que ator está em uma situação melhor por conseguir materializar tudo o que sofreu.

Esse conteúdo não pode ser exibido em seu navegador.

O que você achou? Siga @siteepipoca no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui.

Veja mais ›