Angelina Jolie expõe racismo, e detona classe médica por só aprender a lidar com peles brancas

Angelina Jolie contou sobre o episódio de racismo envolvendo sua filha Zahara, adotada na Etiópia pela atriz e seu ex-marido Brad Pitt. O caso aconteceu após um tratamento cirúrgico feito pela menina.

De acordo com Jolie, em meio ao tratamento médico pós-cirúrgico de sua filha, a enfermeira a pediu para lhe informar caso a pele da menina “ficasse rosa”. A atriz concluiu seu pensamento contando sobre sua experiência com seus filhos.

“Eu tenho filhos de diferentes origens e sei que quando havia uma irritação que todos pegavam as reações eram drasticamente distintas dependendo da cor da pele de cada um. Mas sempre que olhava os relatos médicos, a referência era sempre a pele branca”, conclui Jolie.

O relato aconteceu na conversa que conduziu com o estudante inglês de medicina Malone Mukwende para a revista Time. A entrevista da atriz com o futuro médico se concentrou no empenho do estudante para que sua classe profissional procure saber mais sobre os diagnósticos e sintomas aparentes em pacientes não brancos.

Mukwende acompanhou a crítica da atriz e afirmou que quase toda medicina é ensinada assim:

“Há uma linguagem e uma cultura na profissão médica praticada há muitos anos da mesma forma, que soam como se não fossem parte do problema. Mas você acabou de ilustrar, é um exemplo muito problemático, porque caso não ocorra daquela forma você provavelmente não vai chamar o médico”.

Vida Particular e Carreira

Brad Pitt e Angelina Jolie em Sr. e Sra. Smith (Foto: Divulgação)

Angelina Jolie e Brad Pitt adotaram Zahara enquanto ainda estavam casados. Atualmente os dois estão separados desde 2016 e brigam na justiça pela guarda de seus filhos. Além da filha de origem etíope, que tem hoje 16 anos, Jolie e Pitt são também mãe e pai de Maddox, com 19 anos, Pax, de 17 anos, Shiloh, de 15 anos e dos gêmeos Knox e Vivienne, de 12 anos.

Além de atriz,  Jolie é cineasta e ativista humanitária. Sua estreia no cinema foi em Lookin’ to Get Out, em 1982, ao lado de seu pai. Mas somente dez anos depois começou a atuar a sério em Cyborg 2 (1993), um filme de baixo orçamento. Seu primeiro protagonismo foi em Hackers (1995).

Em 1997 a estrela ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz coadjuvante por estrelar o telefilme George Wallace. No ano seguinte, recebeu o Globo de Ouro de Melhor Atriz por Gia. Em 1999 Garota Interrompida (1999) lhe deu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.

Desde então, a atriz participou de vários filmes de destaque, como Tomb Raider (2001), Mr e Mrs. Smith (2005) e Salt (2010). Malévola (2014) foi o seu maior sucesso comercial.

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