Em A Vizinha da Mulher na Janela, Anna (Kristen Bell) sai de casa apenas para visitar o túmulo da sua falecida filha. Porém, um mistério fica na cabeça do público, o motivo pelo qual a inscrição na lápide que a protagonista visita sempre muda.
A série da Netflix é uma sátira como filmes populares do gênero, tais como A Garota no Trem (2016) e A Mulher na Janela (2021), mas o humor ácido da série se mostra gradativamente.
Por este motivo, inicialmente o público vê Anna visitando o túmulo e falando com a lápide de uma maneira mais séria, como sugere o primeiro epitáfio inscrito ali:
“Se o amor fosse suficiente, você teria vivido para sempre”.
À medida que o humor vai tomando conta da produção a inscrição vai se modificando para algo mais adequado a este tipo de narrativa. Sendo assim, em seguida a lápide aparece com a seguinte inscrição:
“No céu, você pode dançar como se ninguém estivesse assistindo”.
Quando o público já se encontra completamente imerso na personalidade de Anna e no humor mais escrachado do roteiro é possível ler na lápide: “Não há ‘eu’ no céu” – “There’s no “i” in heaven no idioma original.
Como a série é satírica, usar a lápide visitada por Anna como uma forma de gradativamente mergulhar o público em seu universo é uma forma progressiva de diálogo com quem assiste à série.
Enredo
A Vizinha da Mulher na Janela mostra como Anna (Bell) sofre com a perda da sua filha. Por este motivo, ela utiliza o álcool e as pílulas como forma de lidar com a dor que sente.
Divorciada do marido e morando sozinha, Anna frequentemente mistura medicamentos prescritos com álcool. Este fator pode indicar que muitas vezes ela sofre com alucinações.
Anna raramente sai de casa, por isso durante a maior parte do tempo, espiona seu vizinho atraente e a filha dele.
A série foi criada por Rachel Ramras, Hugh Davidson, Larry Dorf. O elenco de A Vizinha da Mulher na Janela também conta com Glen Close, Benjamin Levy Aguillar, Mary Holland, Michael Ealy, Brenda Koo, entre outros.
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