Tom Hanks confessa ficar com raiva por críticas a Forrest Gump

Filme é apontado como longa que não deveria ter ganhado Oscar

O astro Tom Hanks, vencedor de 6 troféus do Oscar pelo clássico Forrest Gump (1994), revelou em entrevista que tem mágoa das duras críticas que recebeu pelo sucesso do filme, vencendo Pulp Fiction, outro sucesso da indústria.

“O problema com Forrest Gump é que fez um bilhão de dólares nas bilheterias. Se tivéssemos feitos apenas um filme de sucesso, eu e o Bob, o diretor Robert Zemeckis, seríamos apenas gênios. Mas como foi um sucesso imenso, somos gênios diabólicos”, declarou.

Forrest Gump foi um sucesso na década de 1990, com direção de Robert Zemeckis, foi inspirada no livro homônimo com o mesmo nome, de Winston Groom, lançado em 1986. Atualmente o longa-metragem está disponível na Netflix.

O clássico venceu diversas categorias do Oscar como Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição, Melhor Efeitos Especiais, Melhor Filme e Melhor Ator. Para Hanks, o sucesso de um filme não anula outro.

“Isso é um problema? Não, mas há livros sobre os melhores filmes de todos os tempos e Forrest Gump não está lá porque é uma ‘nostalgia divertida sem compromisso’. Todo ano tem um artigo sobre ‘O Filme que Deveria Ter Vencido Melhor Filme’ e é sempre ‘Pulp Fiction’”. Pulp Fiction é uma obra prima, sem dúvidas”, explicou o ator.

Tom Hanks em Forrest Gump (Reprodução/Netflix)

Tom Hanks declara que não viveria novamente o personagem em Filadélfia

Durante a entrevista ao jornal norte-americano, a ator de 65 anos também contou que não viveria novamente o personagem de Filadélfia (1993), filme também vencedor do Oscar em que o astro vive um personagem que ganha o processo judicial para continuar trabalhando em uma empresa que queria demiti-lo por ele ter HIV.

“Poderia um homem hétero fazer hoje o que eu fiz em Filadélfia? Não, sabiamente não. Filadélfia é sobre não ter medo. Um dos motivos das pessoas não terem medo desse filme é que eu estava interpretando um homem gay. Isso ficou para trás, as pessoas não aceitariam a falta de autenticidade de um cara hétero vivendo um cara gay. Não é um crime, não é besteira alguém pedir mais autenticidade no mundo atual”, detalhou o ator.

Outra declaração polêmica do ator durante a entrevista foi afirmar que produções famosas que ele atuou como O Código Da Vinci (2006), baseado no livro de Dan Brown, e Anjos e Demônios (2009), terem sido uma “porcaria”.

“Por Deus, aquilo foi um investimento puramente comercial. Sim, as sequências de Robert Langdon são bobagens. O Código Da Vinci é uma bobagem. Eles são caças ao tesouro divertidas, mas tão historicamente corretas quanto James Bond é fiel ao mundo real da espionagem”, concluiu Hanks.

Tom Hanks com Robert Langdon e Felicity Jones como Dra. Sienna Brooks em Inferno
Tom Hanks com Robert Langdon e Felicity Jones como Dra. Sienna Brooks em Inferno (Divulgação / AMC)

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