Thor: Amor e Trovão é elogiado pelos críticos apesar da narrativa fraca

Os críticos compartilharam suas impressões sobre Thor: Amor e Trovão, que mostra ser um bom filme apesar da falta de inovação

Thor: Amor e Trovão chega nesta semana aos cinemas e os críticos já tiveram a oportunidade de assistir ao filme.

Os comentários em sua maioria são positivos tanto pela direção de Taika Waititi e a atuação de Chris Hemsworth, Natalie Portman e Christian Bale. Contudo, apesar de ser um filme divertido, há alguns pontos negativos que a Marvel insiste em repetir e como eventos crossovers atrapalham a narrativa da história maior do MCU.

Jenna Anderson do ComicBook disse que o longa metragem “trabalha de todo o coração para subverter essas expectativas essencialmente a cada passo, e se torna um filme mais atraente, embora um pouco mais desgrenhado, por causa disso. Na melhor das hipóteses, Thor: Amor e Trovão é descaradamente generoso e alegremente ultrajante – mesmo que ocasionalmente seja esmagado pela execução de suas próprias ambições”.

“Hemsworth aqui está no auge quando se trata do Deus do Trovão. Waititi ofereceu a ele a chance de abraçar totalmente a comédia em que ele é tão bom e floresce ainda mais em Amor e Trovão. Não só ele tem um timing cômico fantástico, mas ele tem mais para trabalhar”, disse um crítico do Collider.

“A boa notícia de Amor e Trovão: Waititi está de volta, e ele está determinado a não reinventar a roda. A má notícia: os sulcos dos pneus da roda parecem desgastados. Thor: Amor e Trovão toca como um remix de Ragnarok, para o bem e para o mal”, comentou Glen Weldon do NPR.

Brian Truitt do USA Today afirmou o filme “também permite que Hemsworth e Portman descubram uma química divertida nunca vista anteriormente: pela primeira vez, você entende por que Thor e Jane se apaixonaram e se desapaixonaram. Portman finalmente tem muito o que fazer em um filme do Thor, como uma mulher forte que é boa em salvar o dia, mas não cria bordões e também como uma pessoa com lutas muito humanas em meio a uma viagem épica”.

“Uma produção Waititi ainda é distintamente uma produção Waititi – uma colcha de retalhos de cores primárias, enquanto figuras de fora e pais decepcionantes brincam sobre o trauma. Amor e Trovão, uma sequência nascida inteiramente da recepção efusiva de Ragnarok, é sem dúvida o mais próximo que ele já chegou do piloto automático – e ainda assim é uma delícia, movido a motor por autoconsciência pateta e imaginação infantil”, disse um crítica do Independent.

O crítico do The Verge escreveu que “semelhante a Homem-Aranha: Sem Volta para Casa e Doutor Estranho no Multiverso da Loucura antes dele, Thor: Amor e Trovão é um excelente exemplo da Marvel ainda não ter certeza de como pegar narrativas em andamento que são interrompidas por grandes eventos de crossover. Amor e Trovão claramente quer manter seu foco fixo em Thor, que não encabeça seu próprio filme desde 2017. Mas tanta coisa aconteceu dentro do MCU desde então que a capacidade de Amor e Trovão de criar um senso coeso e convincente de continuidade compartilhada com seus antecessores é inicialmente limitado”.

Chris Hemsworth como Thor em Thor: Amor e Trovão (Reprodução / Marvel)

“O principal antagonista de Bale começa a trabalhar com uma história que fará os fãs entenderem por que ele está em pé de guerra contra os deuses, permitindo que o veterano de Hollywood mostre uma quantidade surpreendente de alcance com seu trabalho. Juntamente com essa profundidade, Bale traz o tipo de energia visto em seus trabalhos anteriores em filmes como Psicopata Americano e oferece um personagem discreto, mas verdadeiramente assustador, que ameaça tudo em seu caminho ao longo da história”, escreveu o crítico do The Direct.

David Rooney do THR, escreveu que “mais do que a maioria dos filmes recentes do MCU, o roteiro de Waititi e Jennifer Kaytin Robinson mostra uma crise de imaginação, muitas vezes contando com risadas fáceis de referências transculturais”.

Joshua Rivera do Polygon comentou que “Amor e Trovão não tem nada a oferecer que seja tão atraente ou elaborado com atenção quanto suas piadas. Os personagens aparecem de maneiras que parecem projetadas para serem engraçadas e não verdadeiras. Não se pode enfatizar o suficiente o quão certo Gorr está: os deuses do MCU são péssimos”.

“Amor e Trovão é um lembrete urgente de que, para que o MCU continue, de uma maneira divertida e cheia de alma, é necessária criatividade e inovação. Você não pode simplesmente dizer ‘multiverso’ 1.000 vezes e chamar de filme”, escreveu o crítico do NY Post.

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Thor: Amor e Trovão tem direção de Taika Waititi. A estreia no Brasil está marcada para o dia 7 de julho.

O elenco do filme inclui Chris Hemsworth, Natalie Portman, Tessa Thompson, Christian Bale, Taika Waititi, Chris Pratt, Pom Klementieff, Sean Gunn, Dave Bautista, Bradley Cooper e Karen Gillan.

Na trama, quando Gorr, o Carniceiro dos Deuses, jura extinguir os deuses, Thor une forças com Jane Foster, Rei Valquíria e Korg para derrubar o temível vilão.

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