Quando surgiu a notícia de que Chris Evans havia sido escalado para The Gray Man, todos já imaginaram o ator dando vida para mais um herói, mas surpreendentemente ele assumiu o papel do vilão, algo que foi explicado por seus diretores, Joe e Anthony Russo.
Trabalhar com Evans não é nenhuma novidade para os irmãos Russo, que dirigiram quatro dos nove filmes do Universo Cinematográfico Marvel em que o astro atuou como Steve Rogers/ Capitão América, porém tê-lo dando vida a um personagem sombrio é.
Apesar de conhecer somente o “lado bonzinho” de Evans, os cineastas não hesitaram em colocá-lo a interpretar um sociopata perverso no novo filme da Netflix, o que eles alegaram em entrevista com o site Den of Geek que foi influência de uma conversa que tiveram anteriormente com o próprio ator.
“Nós não tivemos que vender Chris no papel; Chris nos vendeu, de certa forma. Estávamos conversando com ele enquanto estávamos encerrando Vingadores: Guerra Infinita e, em seguida, Vingadores: Ultimato, sobre o que viria a seguir para ele ou para onde ele queria ir em sua carreira, e ele disse: ‘Quer saber? Estou confortável o suficiente na minha vida e no trabalho que fiz, e estou apenas interessado em correr riscos daqui para a frente, e eu só quero interpretar personagens desafiadores.’ Então, parecia óbvio para nós que o movimento certo aqui seria oferecer a Chris o sociopata e não o herói”, explicou Joe.
Além de realizar os desejos de Evans de um papel desafiador, lhe escalando para dar vida a Lloyd Hanson, tem o fato do papel do herói dessa vez combinar muito mais com outra pessoa, no caso Ryan Gosling, que protagoniza o longa interpretando o personagem título.
“Sabíamos que precisávamos de alguém que soubesse desaparecer em algum nível. Gosling tem uma técnica tão interessante para ele (Court Gentry/Gray Man), na qual ele tem um estilo minimalista onde transmite muita emoção, pensamento e complexidade, com muita sutileza”, defendeu Anthony.
Joe complementou a fala do irmão, apontando o quanto perfeito Gosling é para o papel do protagonista, com suas características pessoais e profissionais, além de experiências anteriores.
“Eu diria que esse papel usa tudo no que Ryan é incrível. Seu senso de humor realmente maravilhoso, e peculiar; como ele é intenso na tela e pode se comunicar muito enquanto faz muito pouco. Lembre-se, Ryan era um dançarino quando era mais jovem. Interpretar um herói de ação é diferente de qualquer outra forma de atuação, porque todo esse trabalho de dublê requer um incrível controle corporal e disciplina extrema”, ele concluiu.
The Gray Man estreia na Netflix em 22 de julho.
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.