Sweet Tooth se passa em um mundo pós-apocalíptico devastado por uma pandemia, violência e tramas nefastas. A série da Netflix é baseada em uma história em quadrinhos de mesmo nome criada por Jeff Lemire.
Lemire junto com Beth Schwartz, a produtora executiva, co-showrunner e roteirista, e Jim Mickle, o produtor executivo, co-showrunner, roteirista e diretor, discutiram como eles equilibraram esses tons e elementos em uma entrevista para o PopCulture.
Entre os três, eles tentaram definir como Sweet Tooth atingiu um equilíbrio entre o fantástico e o horrível, e como eles sabiam quando eles acertaram.
Schwartz disse que surgiu de um processo criativo principalmente orgânico.
“Eu não acho que foi intencionalmente sorrateiro [risos]. Acho que sabíamos que tínhamos que equilibrar essas duas coisas – temos Gus, que vê tudo através de óculos cor de rosa, e temos Rockridge, onde queimamos pessoas vivas, então sabíamos que tínhamos esse equilíbrio. Jim e eu havíamos discutido , ‘Isso vai funcionar?’. Tínhamos um grupo de adolescentes que queríamos que matassem pessoas – não queríamos amenizá-los, mas ainda os amamos pelo que são. Então, acho que provavelmente ficamos agradavelmente surpresos com o quão bem foi os cortes, essas transições e que não tivemos que trabalhar muito duro para fazer tudo caber em um episódio”.
Enquanto isso, Mickle admitiu que sua formação no gênero de terror definitivamente teve um papel, dizendo:
“Eu passei muito tempo fazendo filmes de terror e adorei isso e, com o passar do tempo, acho que meio que aprendi o ritmo do set – aumentos e recompensas, e … apenas ser capaz de atrair seu público para que, quando eles chegarem perto, você possa se aproximar deles. Acho que isso acaba se encontrando em tudo. Até muito do visual e do trabalho de câmera e coisas assim é meio que motivado por aquela linguagem de filme de terror, o que eu acho divertido em uma história como essa”
Lemire escreveu e ilustrou os quadrinhos Sweet Tooth durante anos, e ele reconheceu que o terror é muito mais forte na página do que na tela. Ele disse:
“Gosto da maneira como os quadrinhos e a série são meio invertidos. Nos quadrinhos, as coisas de terror sci-fi estão um pouco mais na sua cara, e o coração se apodera de você. Na série é como se as coisas do coração e dos personagens fossem iniciais, e então o terror era sorrateiro. Funciona bem, eu acho, para os diferentes meios”.
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
