Daniel Craig explica por que 007: Quantum of Solace foi um fracasso

Daniel Craig, astro principal da franquia 007, abriu seu coração sobre tudo o que levou Quantum of Solace ao fracasso.

O ator comentou sobre todos os problemas que ocorreram durante a produção do filme, desde problemas com as ideias centrais do filme como greves de roteiristas, no documentário da Apple TV+, Being James Bond, juntamente com os produtores Barbara Broccoli e Michael G. Wilson.

O documentário está sendo lançado como forma de promover o próximo filme da franquia, quinto de Craig: 007 – Sem Tempo Para Morrer.

O segundo filme de Craig na franquia de Bond é considerado pela maioria dos fãs o pior dentre os filmes do ator. A famosa greve de 2007 e 2008 da Writers Guild of America é uma das grandes culpadas, mas não foi a única.

Marc Forster, diretor do filme, confessa que queria abandonar o projeto por causa da produção apressada.

Além de confessar ter se sentido sobrecarregado com a fama causada pelo sucesso de sua estreia como o espião, Craig também menciona no documentário que Quantum of Solace era o típico exemplo de “síndrome do segundo álbum problemático”:

“Tivemos uma greve de roteiristas. Tínhamos um roteiro; não estava completo, mas estava quase ficando. O filme tipo que funciona. Não é 007 – Cassino Royale, e nunca ia ser. Era literalmente, síndrome do segundo álbum problemático. De certa forma, nós não tínhamos como superar Cassino. É fácil falar isso. Claro, nós queríamos superar Cassino Royale, mas, você sabe…”

Craig também falou ainda de diferenças com o roteirista do filme. Ele diz que tentou resolver as coisas com Forster, mas que ele não era um grande escritor.

Para compensar o fato de que não havia um roteiro pronto, Craig se jogou nas proezas de dublê. Infelizmente, acabou não dando muito certo, pois o ator acabou se machucando bem seriamente em decorrência disso. Péssima ideia.

Daniel Craig como James Bond em 007 (Divulgação/MGM)

Famosa greve de roteiristas atrapalhou a produção

A produtora também lembra das dificuldades sofridas por causa da greve:

“Nós basicamente começamos a filmar sem roteiro, o que nunca é uma boa ideia”, diz Broccoli.

“Mas o roteiro foi entregue, e eu lembro que o roteirista que entregou ele pegou seu cheque, e aí pegou seu cartaz e saiu para fazer greve. Nós estávamos lascados, e nós todos tivemos que nos adaptar e tentar fazer a história funcionar, e não estava funcionando lá muito bem. Mas olhando agora para o filme, você sabe, ainda é um bom filme.”

O outro produtor, Wilson, disse que “o filme não entendeu a jornada do James Bond direito”. Ele ainda fala que “não era totalmente focado em sua jornada, e às vezes a gente se envolve muito na trama e esquece de acompanhar a história, o que é um problema pra este tipo de filmes”.

Apesar de toda a produção conturbada, Daniel ainda acha que “havia alguns momentos especiais no filme”. Ele não está errado, visto que o filme rendeu quase 600 milhões de dólares ao redor do mundo.

O que você achou? Siga @siteepipoca no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui.

Veja mais ›