Netflix produz documentário sobre múmias encontradas no deserto

Uma recente produção da Netflix, que acabou de ser lançada, mostra como arqueólogos encontraram múmias escondidas em poços e até um filhote de leão embalsamado.

Tumbas de mais de 4000 mil anos foram encontradas no Egito, em um local onde já existiu uma necrópole, no meio do deserto.

Desde então, já se descobriram 59 múmias no local, envoltas por fitas funerárias pretas e brancas e há também descrições sobre suas origens que estão escritas em hieróglifos e podem ajudar os pesquisadores a descobrir sua origem.

Toda essa aventura acabou originando o documentário “Os Segredos de Saqqara”, produzido e disponível na Netflix.
Livres de todos os efeitos causados por umidade, calor ou qualquer intempérie e completamente escondidas nos poços, as múmias acabaram ficando muito bem preservadas.

Foram encontradas famílias inteiras junto com seus exóticos animais de estimação, como é o caso de um filhote de leão, com pelos ainda presentes.

O avanço do trabalho foi exigindo mais dos pesquisadores e o grupo de especialistas foi crescendo, principalmente paleontólogos, responsáveis por desvendar a infinidade de múmias de animais que foram encontrados ali.

Há até estátuas de gatos de mais de 4000 anos de idade que foram transportadas com todo cuidado.

Foi encontrada uma tumba bastante preservada, que mantinha suas pinturas e estátuas originais que interessou bastante os especialistas durante as gravações do documentário, mas foi preciso descer em poços bastante fundos, cavados há mais de quatro mil anos para poder chegar ao local onde estão as múmias.

“Precisamos entender que os antigos egípcios acreditavam que a tumba era o ponto de partida para poder ir e voltar do mundo dos mortos, tendo junto de si aqueles que amava e seus bens mais preciosos”, explicou o egiptólogo Mohammad Yousef.

A equipe finalmente consegue descobrir quem era o dono daquela tumba: um oficial sênior da quinta dinastia dos Faraós.

O momento de abertura dos sarcófagos, mais de 4.400 anos depois, contou com a presença de diplomatas e representantes do governo egípcio, numa cerimônia especial.

O documentário foi filmado entre setembro e outubro deste ano.

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