Netflix vai lançar desenho LGBTQIA+ que a Disney rejeitou

A Netflix adquiriu oficialmente a adaptação animada de Nimona depois que o projeto, que foi originalmente criado pela Blue Sky Studios, foi arquivado pela Disney em fevereiro de 2021.

A Netflix agora está em parceria com a Annapurna Pictures para levar Nimona para o seu serviço de streaming em 2023.

ND Stevenson, que escreveu o livro no qual o filme é baseado, twittou: “Nimona sempre foi uma pequena história corajosa que simplesmente não parava. Ela é uma lutadora… mas ela também tem algumas pessoas realmente incríveis lutando por ela. Estou muito animado para anunciar que O FILME NIMONA ESTÁ VIVO… chegando até você em 2023 pela Annapurna e Netflix”.

Nimona tem direção de Nick Bruno e Troy Quane, com produção de Roy Lee, Karen Ryan e Robert L. Baird. Megan Ellison, Andrew Millstein e Julie Zackary.

O elenco inclui Chloë Grace Moretz no papel principal, Nimona, a única pessoa capaz de salvar um cavaleiro, mas sua vida também corre um grande perigo. Segundo a descrição, Nimona não se identifica com nenhum gênero.

As polêmicas envolvendo a Disney e Nimona começaram quando o estúdio rejeitou temas LGBTQ+ no filme, além da sexualidade de Nimona, o personagem dublado por Riz Ahmed, Lord Ballister Blackheart, supostamente dá um beijo em Sir Ambrosius Goldenloin, dublado por Eugene Lee Yang.

Segundo o IndieWire, a Disney não comentou sobre o assunto. No entanto, há relatos que 75% do estava pronto quando foi engavetado. Nimona ganhou destaque em meio à notícia de que a Walt Disney Company apoiou financeiramente a lei “Don’t Say Gay”, que proíbe discussões sobre sexualidade em salas de aula nas escolas primárias da Flórida.

Alguns funcionários da Disney organizaram protestos e o CEO Bob Chapek prometeu financiar “conteúdo inspirador” para a comunidade LGBTQ+. Um ex-funcionário da Blue Sky comentou:

“Precisamos de mais histórias queer, mas também precisamos chamar a atenção para o quão nefasto é quando você não conta histórias queer. Quando a maior empresa de entretenimento do mundo cria conteúdo para crianças e censura sistematicamente o conteúdo queer, está empurrando as crianças queer para lugares sombrios”.

Após as polemicas, a Walt Disney Company criticou a nova lei da Flórida, dizendo que ela “nunca deveria ter sido aprovada”.

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