Laverne Cox se abriu sobre dificuldades que enfrentou no início da sua carreira. A atriz falou sobre como ela estava a um ponto de parar de atuar antes de conseguir o papel de Sophia Bursest em Orange Is the New Black.
A atriz de 49 anos fez parte do painel PaleyImpact: Salute to LGBTQ + Pride Achievements in Television (transmitido pelo Yahoo), onde ela falou sobre suas primeiras tentativas de se estabelecer como uma atriz. Ela admitiu que estava em um ponto muito baixo em sua vida e quase se tornou sem-teto quando foi escolhida para viver Sophia.
“No outono de 2012, começamos a filmar esse show e eu estava muito feliz por ter um emprego; Eu estava com o aluguel atrasado do meu apartamento, tinha revertido o aluguel e estava com todos os tipos de dívidas e ia desistir de atuar, na verdade, alguns meses antes de ser escolhida para Orange”, disse Cox.
Cox estava com 40 anos na época e se sentia mal por chegar a este ponto da sua vida sem estabilidade na carreira, “Eu tinha feito 40 anos naquele ano e tive um momento de ruptura, estava endividada e as coisas não estavam indo como eu esperava”, acrescentou ela.
Quando foi chamada para gravar Orange, ela estava se preparando para ir para a pós-graduação quando soube da audição e mudou os seus planos.
![Laverne Cox em Orange is The New Black [1]](https://epipoca.com.br/wp-content/uploads/2020/11/Laverne-Cox-em-Orange-is-The-New-Black-1.jpg)
Ela acrescentou que não apenas Sophia foi um papel para toda a vida, mas veio com “escrita e histórias com as quais eu sempre sonhei”.
“Quando você está na escola de atuação e está treinando, e consegue, sabe, cinco falas em Law & Order ou você está interpretando a trabalhadora sexual nº 6 em um programa da HBO – eu interpretei uma trabalhadora do sexo sete vezes – finalmente eu tinha esse enredo que era multidimensional com esse personagem que era complicado e lindamente falho e era simplesmente empolgante fazer o trabalho”, afirma.
O trabalho árduo valeu a pena, pois ela se tornou a primeira atriz trans a ser indicada ao Emmy Awards em qualquer categoria de atuação em 2013.
“Houve um espaço aberto. Houve uma mudança e isso é emocionante. Eu não sou mais a única pessoa trans a ser indicada para um Emmy de atuação, Rain Valdez se juntou a mim no ano passado, quando ela foi indicada para sua série, Razor Tongue, então estou muito animada porque há mais de nós trabalhando agora e eu não sou a única”, acrescentou ela.
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