A produtora de cinema Janet Yang foi a escolhida para presidência da A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, que promove o Oscar. O anúncio foi feito na última terça-feira (2) e a artista é a primeira asiática a assumir o posto.
Yang irá substituir David Rubin, que está no cargo desde 2019. Ela é conhecida na indústria por seus trabalhos em O Povo Contra Larry Flint (1996) e O Clube da Felicidade (1993), O Chamado de Xangai (2012), Efeito Zero (1998), Savior, A Última Guerra (1998), entre outros.
A cineasta de 66 anos, além de ser a primeira de origem asiática a estar na liderança da Academia, também se torna a quarta mulher na presidência. A eleição é realizada anualmente e, em 2022, o evento ocorreu em um museu em Los Angeles, inaugurado pela companhia.
“Estou emocionado com ela assumindo esse papel e não vejo a hora de trabalhar junto com ela servindo a nossos membros, celebrando as colaborativas artes e ciências cinematográficas e inspirando a próxima geração de cineastas”, escreveu o diretor executivo da Academia, Bill Kramer em um comunicado.
Ele elogiou o trabalho de Yang com o recrutamento de membros, governança, equidade, diversidade e inclusão.
Cerca de 19% dos integrantes da Academia são de comunidades étnicas e raciais
A Academia das Artes e Ciências Cinematográficas Hollywood foi criada para promover a indústria do cinema. A empresa foi fundada em 11 de maio de 1927 em Los Angeles, na Califórnia, pelo produtor norte-americano Louis B. Meyer.
A Academia representa 14 entidades filiadas da indústria cinematográfica, como atores, diretores, produtores e até escritores.
Nos últimos anos, a Academia tem recebido diversas críticas sobre a falta de representatividade e diversidade racial. Atualmente, apenas 19% dos integrantes são de comunidades raciais e étnicas. Sem contar que, desde sua criação, há 95 anos, apenas quatro mulheres assumiram a presidência.
Outro ponto importante é que poucos negros são indicados ao Oscar, o que criou o movimento #OscarsSoWhite em 2015. O grupo visa promover e incentivar o reconhecimento de artistas negros na indústria a serem incluídos nas indicações e premiações.
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Sou a Raio de Luar, mineira, jornalista, especializada em marketing e fotógrafa.
Apaixonada pela escrita, por livros, filmes, séries e por tudo que a arte pode nos proporcionar.