O produtor de cinema Harvey Weinstein perdeu, nessa quinta-feira (2), um recurso que tentava anular a sua condenação por crimes sexuais.
Ele já vinha respondendo a um processo judicial em Nova York desde o início do ano de 2020, em uma ação decorrente do movimento #MeToo (Eu Também, em tradução livre), que une mulheres vítimas de abuso.
Atualmente com 69 anos de idade, Weinstein foi considerado culpado por ato sexual criminoso em primeiro grau, cometido contra Mimi Haley, assistente de produção.
Somado a isso, também pesa contra ele a acusação de violação em terceiro grau contra Jéssica Mann, atriz.
Ele chegou a recorrer da condenação no ano de 2021, afirmando que ele não teria recebido um julgamento justo, porém, não foi atendido.
Agora, um painel formado por cinco juízes da divisão de apelação do Supremo Tribunal do Estado de Nova York decidiu – por unanimidade – que a sentença deverá ser mantida, e o produtor deverá permanecer por 23 anos na prisão pelos crimes cometidos.
Na decisão, conforme divulgou o site CNN Portugal, os desembargadores decidiram “rejeitar os argumentos e reafirmar a sentença em todos os seus aspectos”, deixando claro que não há motivos para a redução da pena e que as alegações Weinstein são completamente infundadas.
A publicação ainda afirmou que a equipe jurídica de Weinstein ainda está considerando todas as opções e deverá recorrer a uma instância superior, no Tribunal de Relação de Nova York, que é a maior autoridade no estado.
Harvey Weinstein acusou Angelina Jolie de mentir para promover livro
A atriz alegou que foi agredida pelo produtor, mas ele rebateu dizendo que ela só está contando essa história porque deseja promover seu livro sobre direitos femininos, que está prestes a ser lançado.
Ela, por sua vez, contou ao jornal The Guardian que a situação ocorreu quando ela tinha 21 anos de idade e foi escalada para atuar no filme Corações Apaixonados; Harvey era um dos chefões do estúdio Miramax na época.
Ela disse que ele foi para cima dela em um quarto de hotel, e ela teve que fugir. Ele, entretanto, utilizou seu porta-voz para negar a situação, dizendo:
“NUNCA HOUVE uma agressão e NUNCA uma tentativa de agressão. É descaradamente propaganda falsa e clickbait. Está muito claro para mim que isso é para mais vendas do LIVRO de Angie. É uma venda de livro mais atraente se ela mencionar o infame produtor de cinema que pode ter mostrado interesse por ela.”
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.
