Em entrevista ao DJ Zane Lowe para o Apple Music 1, o cantor e ator Harry Styles abriu o coração sobre as angústias que viveu com a percepção do público durante o período em que estava na banda One Direction.
Ele disse que uma das suas maiores preocupações era que ele não fosse amado pelos fãs.
“A música é uma indústria na qual todo mundo realmente quer ser amado. E não é um lugar fácil de se chegar, porque é um mundo onde todos nós queremos ser amados e, dentro disso, todo mundo está meio que engasgado com [a necessidade de receber] esse tipo de reforço positivo.
Styles também se queixou pelo fato de dedicar tanto como artista e ser facilmente descartado quando a indústria não te quer mais.
“Sim, e eu acho que o que é tão excitante e perigoso nisso é que você coloca tanto amor em uma indústria que é tão inconstante, que te ama de volta somente quando você está indo bem. E se você não for, você é simplesmente expulso.”
“E é compreensível, que é realmente assustador ficar pensando coisas como: ‘Ninguém está falando sobre mim’, ou ‘Ninguém se importa’, todas essas coisas, entrar nesse tipo de lugar. E eu tenho que entrar nas mídias sociais e lembrar as pessoas que estou vivo ou todas essas coisas. E eu meio que sinto que fiz muito dessa coisa constante quando estava na banda.”, falou ele.
Cantor nunca conseguiu comemorar as vitórias na banda
Harry também aproveitou o momento para dizer que nunca conseguiu comemorar de maneira genuína as conquistas que o grupo alcançava, pois eles sempre estavam mais focados em nunca falharem.
Ele disse que só sabia se sentir aliviado quando as coisas davam certo e, por causa disso, estava emocionalmente à deriva.
“Eu meio que fiquei emocionalmente à deriva. Eu realmente não senti nada. E nós passamos por verdadeiros altos na banda e tal, e sempre parecia um alívio. Tipo: ‘Oh, nós não falhamos.’ Isso parecia um alívio enorme.”
Harry revelou que agora está vivendo um momento muito mais saudável em relação a seus relacionamentos com outras pessoas e como ele se sente “bem em proteger seus limites”.
Ele também credita à terapia o fato de que agora consegue ‘abrir portas’ de espaços que ele nunca conseguiu explorar.
“Eu nunca senti que celebrava nada. E eu acho que, às vezes, com a terapia como exemplo, você abre um monte de portas em sua casa que você não sabia que existiam, você encontra todos esses cômodos e começa a explorá-los e se sente melhor.”, finalizou.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.