E. R. Fightmaster se junta ao elenco da célebre série hospitalar Grey’s Anatomy como a primeira personagem não-binária na história do show, conta a Deadline. E. R. identifica-se como não-binárie também fora do show, e atende pelos pronomes elu/delu.
Elu fará parte da série em um papel recorrente, interpretando o profissional da medicina Kai Bartley. A personagem teve sua primeira aparição no show em recente episódio entitulado Hotter Than Hell, que trouxe de volta a veterana Kate Walsh como a Doutora Addison Montgomery de volta aos corredores do hospital.
Ambos fazem parte de uma equipe de pesquisa referente ao Mal de Parkinson em uma instituição de Minnesota. A descrição oficial do episódio traz mais informações sobre a dinâmica entre os dois:
“Elu é dedicade em seu campo e extremamente talentose no que elu faz. Confiante para caramba e capaz de fazer até a ciência mais detalhada e mundana parecer empolgante e legal, Kai e Amelia se conectam através de seu amor compartilhado pela medicina e pelo cérebro.”
Fightmaster faz história no programa como a primeira personagem não-binária, engrossando os ranques do time LGBTQIA+ da série, que já conta com o Dr. Levi Schmitt, interpretado por Jake Borelli, e a Dra. Callie Torres, de temporadas mais antigas, intrepretada por Sara Ramirez.
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O atore e comediante é mais um dos artistas de Hollywood que, nos últimos anos, criaram coragem e assumiram sua identidade queer para o mundo. Recentemente, Demi Lovato veio a público para contar um pouco sobre sua jornada com sua identidade de gênero e como sua depressão estava diretamente relacionada ao fato de elu estar tentando ser alguém que não era:
“Quando eu tive aquela overdose em 2018, eu senti com muita força que o motivo que aquilo estava acontecendo comigo era porque eu estava ignorando a minha verdade. Eu suprimia quem eu realmente era em derimento desta imagem de atriz e cantora pop star sexy e feminina que tinha sido atribuída para mim.”
O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já se pronunciou a favor do movimento que ter por objetivo tornar a identidade não-binária oficial em documentação. Ele afirma que a administração já sugeriu adicionar uma opção de gênero X em todos os documentos federais.
Para quem acha que a não-binariedade é besteira ou uma nova moda, a identidade de gênero possui registros históricos que comprovam sua existência no mundo inteiro. Inúmeros membros da comunidade queer sempre estiveram visivelmente em não-conformidade com os genêros masculinos e femininos, e só não possuíam uma denominação como hoje em dia. Pessoas queer existem, e são válidas.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
