Doutor Estranho 2: Diretor ressalta importância do trabalho de Michael Waldron: “Estaria morto sem isso”

Sam Rami se desmanchou em elogios a seu roteirista

Prestes a chegar aos cinemas, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura está sendo ansiosamente aguardado pelos fãs de Sam Rami, mas o diretor ressaltou que não conseguiria fazer o filme sem seu roteirista Michael Waldron.

O cineasta, que é aclamado por seu trabalho na trilogia original do Homem-Aranha, protagonizada por Tobey Maguire, falava de seu próximo lançamento em entrevista à revista americana Rolling Stone, quando se desmanchou em elogios a seu roteirista.

“Uau, esse cara é ótimo. Ele trouxe uma imaginação incrível, e consciência absoluta da história da Marvel. Então ele realmente é como um especialista nesses personagens, suas interações, suas histórias. Eu estaria morto sem isso. Mas então ele trouxe uma imaginação super fértil”, ele afirmou.

Ele garantiu que Waldron tem um talento especial para escrever histórias dos personagens da Marvel, dando uma visão única deles.

“Ele adora ter os personagens interagindo uns com os outros, e realmente mostrá-los por quem eles são e quais são seus problemas. Então ele é como um romancista, escrevendo uma história em quadrinhos da Marvel. E é ótimo porque é isso que é tão único sobre os super-heróis da Marvel de Stan Lee – é o aspecto humano deles, suas falhas, seus erros, suas peculiaridades de personalidade. Michael ama que o Doutor Estranho é um pouco egoísta e tem um problema com a insegurança”, ele salientou.

Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (Reprodução/ Marvel)
Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (Reprodução/ Marvel)

Em uma recente entrevista à revista americana SFX, Michael Waldron falou sobre seu processo de escrita para Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, admitindo que não foi tão fácil trabalhar tendo o Multiverso como centro da história.

“O perigo é que você pode expandir seu escopo muito largo, e você pode realmente reduzir as apostas se você não torná-lo pessoal à medida que você vai deixando mais amplo. Mas a oportunidade no multiverso é ter personagens confrontando o ‘E se?’, e versões alternativas de si mesmos e talvez de outros em suas vidas. É uma maneira interessante de segurar um espelho para os personagens”, ele explicou.

Ele prosseguiu, enfatizando que trabalhar com as amplas possibilidades que o multiverso traz é bastante complexo.

“Em todos os sentidos, molda o coração emocional da história. Tem que ser assim. O multiverso não é apenas um MacGuffin (dispositivo de enredo) onde nós ficamos tipo: ‘Ok, isso é apenas uma coisa kitschy (mau gosto) que estamos jogando com neste filme.'”

“Se você se depara com realidades alternativas e com versões alternativas de si mesmo que tem que se tornar o coração emocional, explorando quem você poderia ser se você fosse uma versão diferente de si mesmo, se você fez outras escolhas, as escolhas certas ou as escolhas erradas.”

“É uma coisa complexa, emocionalmente, e é exatamente por isso que é tão emocionante e tão grande para um elenco tão dramaticamente talentoso como este”, ele concluiu.

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura estreia nesta quinta-feira, 5 de maio.

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