A escalação de Brad Pitt para dar vida ao “herói” Jack Trainer em Cidade Perdida foi uma grande surpresa, assim como o fim do personagem no filme, algo que não estava roteirizado, conforme os diretores do filme Aaron e Adam Nee contaram ao site Screen Rant.
“Isso (o fim do personagem) é algo que nós pretendiamos incluir desde o início, mas não estava oficialmente no roteiro. Então, nós tínhamos algumas páginas laterais que nós escrevemos que conversamos com Brad sobre e não estava oficialmente no cronograma de filmagem, também”.
“Tivemos que descobrir como íamos colocar lá, mas amamos tanto o personagem dele e sentimos que o filme é um abraço tão honesto e caloroso de aventura, que faz você se sentir bem e queremos que o público deixe o filme se sentindo bem. Nós também adoramos a ideia de ele ser um mestre Zen no controle de sua mente, e que ele pode simplesmente mudar quais 10% de seu cérebro ele está usando depois de levar um tiro”, Aaron contou.
Adam lembrou de como, depois que o fim de Jack Trainer foi incluído no roteiro, eles se divertiram muito para chegar a cena final do personagem.
“Eu acho que uma das minhas grandes memórias deste processo foi incluir Brad nas páginas para aquela cena. Há algumas versões dessa cena, há uma versão de cinco minutos dessa cena, filmamos um monte de coisas malucas, e ele tipo: ‘O que é isso?’ [Risos]”.
“Mas ser tão brincalhão, isso era o que era tão louco para ele e todo o elenco é que nós pediríamos a eles para fazer essas coisas loucas e todos brincavam juntos. Todos eles trouxeram uma energia tão positiva e lúdica para o processo e nunca pareceu tipo: ‘Oh, estamos fazendo um filme com estrelas de cinema e eles são difíceis.’ Todos diziam: ‘Vamos fazer isso, isso soa incrível”, ele descreveu.
Apesar de toda brincadeira, Aaaron destacou todo o profissionalismo de seu elenco, que se dispuseram a fazer tudo o que foi pedido a eles.
“O filme nunca teria funcionado se as estrelas não estivessem abertas e dispostas a brincar e tentar as coisas e se colocar em risco. Porque como ator, quando um diretor está jogando linhas em você e dizendo: ‘Tente isso’ e ‘faça isso’, você está vulnerável naquele momento, porque você pode estar se colocando permanentemente em um registro de vídeo de fazer algo que simplesmente não funciona e faz você parecer mal. Mas o fato de que eles estavam dispostos a tentar e abertos a essa exploração é o que faz o filme funcionar”, ele salientou.
Cidade Perdida está disponível nos cinemas e no Paramount+.
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.
