De acordo com Peter Jackson este é o momento ideal para se lançar The Beatles: Get Back. O cineasta declarou que seu documentário mostra um lado diferente da gravação do último álbum da banda.
Jackson alegou ao Entertainment Weekly que nem mesmo a epidemia de Covid que assola o planeta o impediu de querer ir trabalhar e “passar um tempo com os Beatles”. O cineasta também que Get Back não é apenas para fãs:
“Todos nós precisamos de um pouco de ânimo agora, e os Beatles certamente fornecem isso – assim como fizeram por mim nas últimas cinco décadas”.
O diretor contou como chegou ao projeto do documentário dos Beatles. De acordo com o cineasta, há alguns anos a Apple Corps marcou uma reunião interessada em discutir um projeto em potencial sobre a banda.
“Isso acabou não acontecendo, mas durante a conversa eu perguntei a eles se eles tinham alguma filmagem não utilizada do documentário Let It Be de 1970 de Michael Lindsay-Hogg . Eles disseram que tinham todos os outtakes e estavam pensando em usá-los em um documentário, mas nada havia sido definido ainda. Então eu levantei minha mão e disse: ‘Vou jogar meu chapéu no ringue.’”
The Beatles: Get Back traz quase oito horas de histórias sobre o quarteto divididos em três episódios na plataforma de streaming no Disney+.
O cineasta explicou que passou oito a nove horas por dia durante uma semana no escritório da Apple Corps assistindo a todas as filmagens disponíveis sobre a última gravação da banda. De acordo com Jackson, o que ele viu naquelas gravações foi absolutamente surpreendente.
“Minha compreensão do que foi chamado de The Get Back Sessions foi de um período de depressão e melancolia. Isso é o que eu li em todos os livros por 40 anos: que criar seu álbum final foi um momento muito contencioso para a banda, eles não suportavam a companhia um do outro, e eles estavam sendo filmados enquanto tudo isso acontecia”, relembrou.
O cineasta continuou a explicar sua surpresa com as informações contidas nas imagens:
“As horas de filmagens não vistas revelaram uma história diferente. Não era desgraça e melancolia. Eu me peguei rindo… muito. Foi muito mais engraçado do que eu esperava, e foi ficando mais engraçado à medida que avançava”.
O documentário desmistifica a teoria da ruptura da banda devido a Yoko Ono e sua influência sobre as decisões de John Lennon. A teoria ganhou força em Let It Be, documentário de Michael Lindsey-Hogg lançado em 1970.
The Beatles: Get Back já está disponível na Disney+.
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