Courtney Love defende Johnny Depp e alfineta Amber Heard: “abusada”

Cantora acusou atriz de usar causas feministas para ganhos pessoais.

Em meio à guerra que Johnny Depp e Amber Heard travaram um contra o outro nos tribunais, a cantora Courtney Love, da banda Hole, decidiu defender o ator dos ataques de sua ex-mulher.

Conforme publicado pelo site Page Six, a artista publicou um vídeo – já apagado no Instagram comentando sobre o período em que consumiu uma dose letal de drogas e foi salva por Depp.

Na ocasião, ela aproveitou para dizer que se tornou a mulher mais odiada dos Estados Unidos e do mundo depois da morte de Kurt Cobain em 1994.

Por essa razão, a artista disse que sente empatia por Amber Heard, mas, mesmo assim, alfinetou dizendo que espera que a justiça seja feita, já que, em suas palavras, Amber estaria usando causas feministas para ganho próprio.

“Fui a mulher mais odiada dos Estados Unidos. Eu fui a mulher mais odiada do mundo antes do TikTok e realmente… Tenho muita empatia pelo que a Amber deve sentir. P****, cara, nossa, você pode imaginar como deve ser estar no lugar dela?”

“Mas se você usa um movimento para seu próprio ganho pessoal, habita espaços interseccionais feministas queer e abusa desse momento, espero que a justiça seja feita de alguma forma”, afirmou.

Courtney Love e Frances Bean Cobain (Reprodução/Instagram)
Courtney Love e Frances Bean Cobain (Reprodução/Instagram)

Courtney ainda disse que Johnny Depp a salvou de uma overdose e o defendeu

A cantora relatou que estava na boate The Viper Room, da qual o ator de Piratas do Caribe foi sócio na década de 90, quando toda a situação aconteceu.

“Eu realmente não quero fazer julgamentos publicamente. Eu só quero dizer a vocês que Johnny fez uma reanimação cardiorrespiratória em mim em 1995, quando eu tive uma overdose do lado de fora do The Viper Room.”

A artista ainda comentou que Johnny Depp deu apoio à sua filha, Frances Bean Cobain – também filha de Kurt Cobain – no período em que ela (Courtney) estava envolvida com drogas.

“Quando eu estava usando crack e Frances estava sofrendo com vários assistentes sociais,  Johnny escreveu para ela uma carta de quatro páginas que ela nunca me mostrou.”

“Então, ele enviou limusines para a escola dela, onde todos os assistentes sociais estavam rastejando – novamente, sem serem chamados –, para que ela e todos os seus amigos fossem [ver] Piratas [do Caribe]. Ele fez isso várias vezes. Ele deu a ela seu próprio assento [nas premières dos filmes].”

“Eu nunca vi um daqueles filmes de ‘Piratas’, mas [Frances] os adorou. Sabe, ela me disse quando tinha 13 anos: ‘Mamãe, ele salvou minha vida.'”, acrescentou Love.

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