Cameron Diaz relata que sofreu misoginia por décadas em Hollywood

Cameron Diaz, conhecida por interpretar Natalie Cook em As Panteras, compartilhou que sofreu misoginia em Hollywood por décadas, além fazer várias outras críticas para indústria do cinema.

Segundo o IndieWire, Diaz compartilhou sua história no podcast Rule Breakers de Michelle Visage, apresentadora de juíza de RuPaul’s Drag Race. O episódio do podcast foi especial para o Dia Internacional da Mulher. A atriz relatou:

“Eu certamente não fiz tanto quanto poderia ser feito agora por causa da conscientização de todos, você sabe, como o #MeToo. Ainda havia parâmetros. A década de 1990, os primeiros anos, ainda havia uma misoginia pesada. Apenas o nível de exploração dos poderes, apenas colocou em toda a indústria. Era normal fazer algo como [risos] e ser capaz de passar ileso”.

Diaz então explicou que procurou papéis atípicos para mulheres, incluindo o filme de animação como Shrek e filmes com mulheres duronas como As Panteras, ao qual estrelou ao lado de Drew Barrymore e Lucy Liu.

Cameron Diaz em Uma Prova de Amor (Reprodução)

A atriz também disse duras críticas à atual postura da indústria do cinema com relação em como os atores são tratados, pontuando que “a fama é muito infantilizante”.

“Seja aquele que participou o suficiente para fazer com que todos se sintam atendidos, mas não para ser uma vítima nessa posição. Saber como navegar a coisa toda porque estava acontecendo o dia todo, todos os dias em cada pequena sensação de camadas de existência. É uma coisa muito diferente agora, eu acho. A fama é muito infantilizante. É muito sobre manter alguém mimado em um estado de tipo, vemos uma criança pequena e pensamos: ‘É tão fofo, quero que seja sempre fofo, e se eu mantiver fofo tratando-o sempre fofo, talvez fique fofo para sempre’. E é assim que as pessoas te tratam”.

Quanto a deixar a indústria cinematográfica, a última vez que a atriz foi vista em um filme foi em Annie, de 2014. Diaz disse:

“Eu apenas volto para a armadilha de tudo, especialmente em nossa sociedade, como o que valorizamos, o que achamos importante. Eu sou absolutamente uma vítima de todas as objetificações e explorações sociais a que as mulheres são submetidas. Eu mesma comprei em todos eles em certos momentos”.

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