Barraqueira de Charmed, Alyssa Milano se culpa por briga com Shannen Doherty

Alyssa Milano não está arrependida. A atriz de Charmed que está lançando seu novo livro, Sorry Not Sorry deu uma entrevista para o programa Entertainment Tonight e falou sobre sua rixa com a ex-colega Shannen Doherty. As duas viveram irmãs na série de sucesso dos anos 90, mas tinham brigas homéricas no set.

“Eu diria que agora somos cordiais”, disse ela, dizendo que não se arrepende, embora assuma a culpa.

“Eu poderia assumir a responsabilidade por muitas das nossas brigas. Acho que muito da nossa guerra veio do sentimento de que eu estava competindo ao invés de ser aquela irmandade bonita que a série falava. Eu tenho sim minha parte de culpa nisso”.

Mas a atriz de 48 anos disse que ela jogou seu orgulho de lado, e decidiu mandar mensagem para Shannen quando a mesma descobriu o primeiro câncer de mama em 2015. “Quando soube do diagnóstico dela, falei com ela. E continuarei enviado DMs a cada dois meses para checar.”

Ela continuou: “Eu tenho respeito por ela. Grande atriz, ama muito sua família, e eu só queria ter me sentido forte o suficiente em quem eu era para reconhecer isso naquela época.”

Alyssa Milano (Reprodução)
Alyssa Milano (Reprodução)

Mas a atriz que também é uma ativista e defende de forma ferrenha os direitos das mulheres também disse que foi vítima da sexualização dos corpos femininos enquanto estava em Charmed

“Quando penso nos anos 90, você assiste reprises de Charmed, e eu estou correndo só de  sutiã e calcinha por 80% de cada episódio. Infelizmente tivemos que ficar sem roupa para que a série fosse um sucesso”.

Milano também teve momentos tensos com Rose McGowan, que substituiu Doherty na série após três temporadas. O que começou como um vai-e-vem político no Twitter no ano passado, se transformou em uma disputa completa que se tornou pessoal entre as atrizes.

McGowan disse que Milano criava um ambiente tóxico no set de Charmed, e a acusou de ter se aproveitado do movimento #MeToo, para ganhar popularidade. O movimento começou a surgir quando mulheres começaram a relatar episódios de agressão sexual que até então mantinham em segredo por vergonha. 

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