Atriz escreveu carta para a Rainha Elizabeth antes de interpretá-la: “Nunca respondeu”

A atriz de 76 anos venceu o Oscar pelo papel de Elizabeth II

A estrela Helen Mirren, 76 anos, contou em entrevista que antes de atuar no papel de Elizabeth II, no filme A Rainha (2006), ela escreveu uma carta marcante para à monarca.

Durante entrevista à revista RadioTimes, a atriz que ganhou o Oscar em 2007 pelo papel revelou:

“Concluí que estávamos retratando um momento extremamente doloroso da vida dela, então escrevi para ela. Como você escreve para a sua rainha? É ‘madame’, ‘sua alteza’, ‘vossa majestade’? Eu disse: ‘estamos fazendo um filme, estamos investigando um momento muito difícil da sua vida, espero que não seja muito horrível para você’”, contou.

A Rainha teve direção do cineasta Stephen Frears e mostra mais sobre os efeitos que a morte da Princesa Diana (19611997) ocasionou na família real.

Carta nunca teve resposta

Mirren conta que não lembra de tudo que escreveu na carta:

“Não lembro exatamente o que escrevi. Só disse que nas minhas pesquisas me vi a respeitando ainda mais e queria informá-la disso. Ela não me respondeu, é óbvio, mas seu secretário sim. ‘Cordialmente, bláblábláblá’, em nome da Rainha’. Depois fiquei muito aliviada por ter escrito aquela carta”, acrescenta.

Hellen Mirren em A Rainha (Reprodução)
Hellen Mirren em A Rainha (Reprodução)

Hellen Mirren se encontrou com a Rainha Elizabeth II em outros eventos

A atriz e monarca se esbarraram em alguns eventos oficiais, mas nunca chegaram a falar sobre o filme. Hellen também foi indicada ao Oscar por mais duas categorias do longa.

O elenco de A Rainha também contou com Cromwell como o Príncipe Philip, Michael Sheen como o primeiro-ministro Tony Blair e Alex Jennings como o Príncipe Charles.

Como filme foi avaliado pela crítica?

No site do Rotten Tomatoes o longa-metragem tem uma avaliação de 96% de aprovação do público. Confira alguns comentários:

“Torna a visualização envolvente e divertida. Não apenas o assunto, é também a interpretação e a narrativa com a qual se identifica intimamente.”

“Um diretor menor pode tornar tudo isso mortalmente sério, mas Frears o trata como o que você pode chamar de uma tragicomédia de boas maneiras, perfeitamente séria, mas fraquezas humanas em todos os lugares.”

“Como Blair, passamos do ceticismo à simpatia e, finalmente, ao respeito pelas performances impressionantes e pelo roteiro perspicaz.”

“Um filme fantástico e infinitamente envolvente, ancorado por algumas das melhores performances do ano e pela linda trilha sonora de Alexandre Desplat.”

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