Brilhando nas telas atualmente como a Feiticeira Escarlate, em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, Elizabeth Olsen revelou que perdeu diversos trabalhos que se enquadravam perfeitamente no que ela queria fazer, devido seu contrato com a Marvel.
O surpreendente desabafo da estrela aconteceu durante uma recente entrevista para o jornal americano The New York Times, em que ela falava sobre sua carreira, quando se abriu sobre como a experiência no Universo Cinematográfico Marvel se tornou uma faca de dois gumes.
Apesar de dar vida a Wanda Maximoff ter lhe proporcionado uma grande evolução como atriz, no sentido de aprendizado, fama e nível profissional, a atriz contou que estar presa a um contrato com a Marvel a impediu de aceitar papéis que ela se interessava.
“Isso me tirou da capacidade física de fazer certos trabalhos que eu achava que estavam mais alinhados com as coisas que eu gostava como membro da audiência. E esta sou eu sendo o mais honesta (possível)”, ela afirmou.
Olsen relatou que o compromisso dela com a Marvel a forçou a recusar a oportunidade de protagonizar a comédia de humor sombrio, O Lagosta, de Yorgos Lanthimos
“Comecei a me sentir frustrada. Eu tinha essa segurança do trabalho, mas eu estava perdendo essas oportunidades que eu achava que eram mais parte do meu ser. E quanto mais eu me afastava disso, menos eu me tornava considerada para ele (o trabalho)”, ela desabafou.
A atriz se estabeleceu como Wanda Maximoff/Feiticeira Escarlate, ao surgiu em Vingadores: Era de Ultron, em 2015, e ir ganhando força no MCU ao participar de: Capitão América: Guerra Civil, Vingadores: Infinita e Vingadores: Ultimato, além de protagonizar sua própria série ao lado de Paul Bettany, WandaVision, no Disney+.
WandaVision, inclusive, lhe rendeu indicações para diversos prêmios, incluindo o Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para TV.
Depois da grande evolução que sua personagem teve em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, o próximo passo seria uma filme solo, que ao ser indagada se faria, ela disse que sim, mas diante de apenas uma condição.
“Realmente precisa ser uma boa história. Eu acho que esses filmes são melhores quando não se trata de criar conteúdo, mas de ter um ponto de vista muito forte, não porque você precisa ter um plano de três filmes”, ele deixou bem claro seu ponto de vista.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura está disponível nos cinemas de todo país.
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.
