As séries estão procurando colocar mais diversidade em seu elenco. Os atores Penny Johnson Jerald e Mark Jackson elogiaram The Orville pela representação LGBTQ+ e citaram Star Trek como um dos primeiros exemplos lidar com temas de gênero na ficção científica.
The Orville apresentou duas novas histórias LGBTQ+, uma seguindo a jornada de Topa (Imani Pullum) para abraçar sua identidade de gênero e outra envolvendo o amor de Charly (Anne Winters) por sua amiga.
Star Trek também tem trabalhado para uma maior representação LGBTQ+ nas séries mais recentes da franquia na Paramount+, como Star Trek: Discovery, que apresentou o primeiro personagem não binário da franquia, Adira Tal (Blu del Barrio).
Em entrevista uma entrevista para o Screen Rant, Jerald e Jackson elogiaram o crescimento da representação LGBTQ+ na televisão de ficção científica. E discutiram como a representação pode ser significativa para qualquer grupo minoritário.
Jerald foi a primeira a comentar: “Mark, eu não sei se você vai concordar com isso, mas naquele episódio em particular, o 10, depois de sair e apoiar a comunidade LGBTQ+ e conhecer aquelas pessoas fabulosas, eu queria ir e assistir a série novamente, porque significou muito mais para mim depois disso. Charly sendo, como você diz, queer ou, qual é a identificação apropriada, lésbica era o que ela era ou?”
“Estou usando queer como um termo guarda-chuva aqui, mas sim, efetivamente, ela poderia ser lésbica”, respondeu Jackson. Jerald continuou:
“Mas definitivamente afetou toda uma comunidade de pessoas que não sentem que sua voz é ouvida e isso é uma coisa incrível sobre The Orville, muitas vozes estão sendo finalmente ouvidas. (…) Isso, devo dizer, é a beleza e a genialidade por trás de The Orville. (…) Definitivamente não é seu trabalho responder às perguntas ou julgar as pessoas de qualquer forma, mas a apresentação é muito importante e fazer parte dessa plataforma que é tão oportuna, especialmente para mim agora”.
“Politicamente, não podemos fugir do que realmente está acontecendo e do que está afetando as pessoas, porque afinal, as pessoas só assistem televisão para entrar em algum mundo para que possam ter um pouco de paz, porque tudo é caótico demais para elas, ou elas querem assistir algo para que eles possam entender e se aproximar dessa coisa maravilhosa chamada humanidade real. Tenho muito orgulho de fazer parte disso, de ser talento, de me prestar de alguma forma. Mas o que eu me recuso a fazer é tirar sarro de qualquer grupo de pessoas e eu só quero ser real e honesta, então sou realmente abençoada por fazer parte do The Orville”.
Star Trek
Jackson, por sua vez, disse que concorda com tudo o que sua colega de atuação falou. E citou Star Trek como um dos pioneiros na representação LGBTQ+ na ficção científica”.
“(…) eu concordo com tudo, tudo faz sentido. Penny e eu tivemos a sorte de estar em Nova York algumas semanas atrás trabalhando com Gays in Space, uma organização sem fins lucrativos que promove a representação queer na ficção científica e no mundo, da ciência, como na NASA e outras coisas, é tão legal, está muito sub-representada no mundo da ciência”.
“A ficção científica está melhorando, Star Trek estava fazendo isso e devemos muito a Star Trek, mas também um pouco de respeito a eles, porque eles estão agitando a bandeira queer este ano, ou nessas últimas temporadas de Discovery, eu não assisti as outras ainda, então eu não tenho certeza. Mas sim, é uma grande responsabilidade, se você pode criar mundos do nada, criar mundos que serão úteis para nós daqui para frente, com os quais podemos aprender e podemos aspirar a ser, acho que isso é muito importante”.
The Orville está disponível no serviço de streaming Hulu. O elenco também inclui Seth MacFarlane, Adrianne Palicki, Scott Grimes, Peter Macon e J. Lee.
A série segue a tripulação da nave U.S.S. Orville, que lida com uma aliança interestelar do século 25 com a Terra e outros planetas.
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
