Ator é retirado da divulgação de filme após de acusação de assédio

O ator Armie Hammer, foi excluído das imagens de divulgação do filme Morte no Nilo. O longa, é um thriller com crime e mistério baseado no romance Death on the Nile, de Agatha Christie. Armie está sendo acusado de assédio sexual e canibalismo.

Os pôsteres foram divulgados pela Disney, que além do ator, mostram também outros grandes nomes no elenco, entre eles, Gal Gadot (Mulher Maravilha), Letita Wright (Pantera Negra), Annette Bening (Beleza Americana), Ali Fazal (Velozes e Furiosos 7), Emma Mackey (O Segredo do Lago), Tom Bateman (Vingança a Sangue Frio) e Kenneth Branagh (Belfast), que também assina a direção.

Armie já havia sido visto em alguns cartazes, e apareceu rapidamente em um trailer de divulgação que foi lançado no mês passado. No filme, ele interpreta Simon Doyle.

Oliver (Armie Hammer) em Me Chame Pelo Seu Nome (Reprodução)
Oliver (Armie Hammer) em Me Chame Pelo Seu Nome (Reprodução/Netflix)

No ano passado, várias ex-namoradas acusaram o ator de abuso sexual, depois que mensagens pessoais supostamente trocadas entre eles, vazaram nas redes sociais.

As denúncias vieram por conta do conteúdo dos textos, onde o astro demonstrava comportamento abusivo, fantasias de canibalismo e fetiches relacionados a estupro.

O ator precisou sair de várias produções

Um dos projetos que ele estava participando, era a comédia romântica Shotgun Wedding, estrelada pela atriz Jennifer Lopez e ainda sem data de lançamento.

Ele também iria participar da série The Offer, da Paramount+. A história vai contar os detalhes sobre a história e os processos de criação do filme O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola. O ator precisou se afastar dos dois trabalhos depois do escândalo. Além de ser tirado da famosa agência de talentos William Morris Endeavor.

Em março de 2021, uma mulher já havia relatado um caso de agressão sexual. Ela se identificou como Effie e foi acompanhada pela advogada Gloria Allred. Segundo a vítima, Armie a estuprou durante quatro horas em 2017. O caso aconteceu em Los Angeles, na Califórnia.

“Durante essas quatro horas eu tentei fugir, mas ele não me deixou. Achei que ele ia me matar. Ele então partiu sem se preocupar com meu bem-estar.’’, contou.

O ator nega todas as acusações e está sendo representado pelo advogado Andrew Brettler. De acordo com ele, todas as relações foram feitas com o consentimento da vítima.

Fontes próximas revelaram que a polícia já finalizou as investigações e que ele provavelmente, não vai ser condenado por esse caso. Por enquanto, ainda não foi divulgada nenhuma nota oficial da justiça americana.

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