O diretor de A Órfã: A Origem contou como foi a experiência de levar Isabelle Fuhrman de volta para reprisar o papel de Esther.
William Brent Bell confessou ter ficado impressionado como, mesmo sendo uma adulta, Isabelle ainda parecia exatamente a mesma pessoa.
“Ela me contatou e a gente se conheceu. Quando ela entrou eu só pensei: ‘Nossa, ela está igual, só 15% mais alta’”, disse.
Os estúdios estavam com o pé atrás em escalar a atriz, achando que ela não convenceria mais como uma menina de 10 anos. Graças aos atrasos e demora por conta da pandemia, William contou que conseguiu convencer os executivos com uma prova de maquiagem:
“Fizemos provas, começando com uma sequência em storyboards da maneira em que seria no filme, de maneira prática. […] A COVID acabou tornando tudo mais lento e nós pudemos fazer um ensaio com outra modelo e rejuvenescê-la de 33 para 16 anos. Eles [executivos] disseram: ‘Uau, isso funcionou e você nem usou Photoshop ou nada’”.
“Foi no último segundo que eles disseram: ‘Brent, temos que decidir isso agora, temos que ver as filmagens ou vamos escolher outra atriz’. Quando eles a viram, houve um momento de silêncio e falaram: ‘OK, vamos fazer com ela’”, disse.
Atriz não queria trabalhar com criança no filme
William também revelou que Julia Stiles, que interpreta a mãe de Esther no filme, não estava muito confortável com a ideia de Isabelle não ser contratada.
Segundo o diretor a atriz tinha admitido para ele que não queria fazer as cenas que precisava com uma atriz infantil:
“Julia estava aliviada quando assinamos com Isabelle porque ela disse: ‘Eu estava imaginando como eu iria conseguir contracenar em todas estas cenas com uma criança’”.
A Órfã: A Origem estreia no dia 15 de setembro em cinemas de todo o Brasil.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.